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Economia

- Publicada em 27 de Maio de 2019 às 14:48

Bolsas da Europa fecham em alta com eleição ao Parlamento da UE e montadoras

Agência Estado
Após um pregão de pouca liquidez, com mercados acionários fechados nos Estados Unidos e Reino Unido devido a feriados locais, as bolsas europeias encerraram majoritariamente em alta nesta segunda-feira, 27, com a notícia de que grupos pró-União Europeia (UE) devem conquistar maioria na eleição para o Parlamento do bloco, apesar do avanço de grupos nacionalistas eurocéticos. A proposta de fusão entre as montadoras Fiat e Renault também influenciou o dia dos mercados acionários. O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou as negociações em alta de 0,37%, aos 376,10 pontos.
Após um pregão de pouca liquidez, com mercados acionários fechados nos Estados Unidos e Reino Unido devido a feriados locais, as bolsas europeias encerraram majoritariamente em alta nesta segunda-feira, 27, com a notícia de que grupos pró-União Europeia (UE) devem conquistar maioria na eleição para o Parlamento do bloco, apesar do avanço de grupos nacionalistas eurocéticos. A proposta de fusão entre as montadoras Fiat e Renault também influenciou o dia dos mercados acionários. O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou as negociações em alta de 0,37%, aos 376,10 pontos.
A julgar pelas pesquisas de boca de urna, analistas do banco de investimentos Berenberg entendem que haverá fragmentação na nova composição eleita para o Parlamento Europeu, com presença ligeiramente maior de partidos de direita altamente críticos à UE. Ainda assim, a postura majoritária será a favor do bloco, destaca a instituição financeira.
Com um parlamento mais fragmentado, analistas do Commerzbank veem maiores dificuldades no firmamento, por exemplo, de um acordo comercial com os EUA, que devem impor tarifas a automóveis importados da Europa. Tal possibilidade, no entanto, não foi suficiente para derrubar as ações de montadoras europeias. O setor encerrou o dia em alta de 1,5% no índice Stoxx 600.
O setor automotivo foi fortalecido pela notícia de que as montadoras Renault e Fiat Chrysler negociam uma fusão, alavancando os papéis dessas empresas. A companhia resultante da união seria a terceira maior do mundo no ramo em produção, atrás apenas da Volkswagen e da Toyota. Ao fim do pregão, a Renault avançou 12,09% no índice CAC 40, da Bolsa de Paris, que encerrou o dia em alta de 0,37%, aos 5.336,19 pontos. Já a Fiat avançou 7,98% no índice FTSE MIB, da Bolsa de Milão, embora sem força o suficiente para deixar o mercado acionário local no campo positivo - no fechamento, o FTSE MIB perdeu 0,06%, aos 20.363,13 pontos.
A Bolsa de Milão foi pressionada por relatos de que a Comissão Europeia, órgão executivo da UE, deve abrir um processo disciplinar contra a Itália por questões fiscais não cumpridas pelo país, o que abriria portas para uma multa de 3,5 bilhões de euros. A notícia vem semanas após o vice-primeiro-ministro italiano, Matteo Salvini, afirmar que o país pode quebrar alguns limites impostos pelo bloco para chegar a 5% de desemprego. "Se alguém em Bruxelas reclamar, isso não será nossa preocupação", afirmou. A consultoria J.P.Morgan avalia que a Itália pode ter de convocar novas eleições, devido ao novo agrupamento de forças no continente a partir do pleito que reconfigurou o Parlamento Europeu.
Ainda no campo das montadoras, a Daimler e a BMW, negociadas na Bolsa de Frankfurt, subiram 0,57% e 0,46%, respectivamente. Por lá, o índice DAX 30 fechou em alta de 0,50%, aos 12.071,18 pontos.
Na Bolsa de Lisboa, o índice PSI 20 subiu 0,86%, aos 5.140,91 pontos. Já no mercado acionário de Madri, o índice IBEX 35 avançou 0,46%, encerrando o dia aos 9.216,40 pontos.
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