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Economia

- Publicada em 27 de Maio de 2019 às 10:16

Dólar à vista abre em baixa, mas passa a ter leve alta em dia de feriado nos EUA

Agência Estado
O dólar iniciou a sessão desta segunda-feira (27), com viés de baixa em meio a uma liquidez mais fraca, uma vez que os mercados financeiros em Nova Iorque e Londres permanecem fechados hoje por causa de feriados nos EUA (Memorial Day) e Inglaterra (bancário). Por volta das 9h40min, o dólar já ensaiava uma ligeira alta no mercado à vista.
O dólar iniciou a sessão desta segunda-feira (27), com viés de baixa em meio a uma liquidez mais fraca, uma vez que os mercados financeiros em Nova Iorque e Londres permanecem fechados hoje por causa de feriados nos EUA (Memorial Day) e Inglaterra (bancário). Por volta das 9h40min, o dólar já ensaiava uma ligeira alta no mercado à vista.
Após os atos de rua pró-governo nesse domingo (26) e contra o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, o Centrão e o STF, um levantamento da XP Investimentos com 79 gestores de recursos, economistas e consultores mostra que a aprovação do governo Jair Bolsonaro entre os agentes do mercado financeiro caiu entre abril e maio.
Às 10h15min, o dólar à vista subia 0,03%, a R$ 4,0166.
No radar, estão também novas manifestações contra os cortes na educação e contra a reforma da Previdência, nesta quinta-feira (30) pelo País.
Na sondagem realizada entre os dias 22 e 24 deste mês, o porcentual daqueles que consideram o governo bom ou ótimo caiu de 28% para 14% e a fatia dos que avaliam o governo como regular recuou de 48% para 43%, a avaliação negativa (ruim ou péssimo) subiu para 43%, de 24% na pesquisa anterior.
A expectativa em relação à administração também declinou. A soma de bom ou ótimo cedeu de 60% para 27% entre abril e maio. Ruim e péssimo aumentou de 13% para 23%, mas a avaliação regular subiu de 28% para 51%. Em relação à aprovação da reforma da Previdência, dos 79 agentes consultados, 80% afirmaram que acreditam que a proposta será aprovada em 2019, mesmo porcentual registrado desde a pesquisa de fevereiro.
Da mesma forma, a expectativa mediana de economia com a reforma segue em R$ 700 bilhões em dez anos, uma desidratação de R$ 537 bilhões do projeto original.
Na semana, o destaque são os dados do PIB do Brasil e dos EUA do primeiro trimestre, que serão divulgados nesta quinta-feira (30). Já nesta sexta-feira (31), o mercado de câmbio focará na disputa técnica pela definição da última taxa Ptax de maio, que servirá no dia 3 de junho para a liquidação do dólar junho e os ajustes de contratos cambiais e de swap com vencimentos em meses subsequentes.
Nesta terça-feira (27), ocorre votação da Medida Provisória (MP) 870, que trata da reforma administrativa, no plenário do Senado e o investidor deve monitorar ainda a articulação da reforma da Previdência na Comissão Especial da Câmara.
Mais cedo, a pesquisa Focus do Banco Central não trouxe alterações relevantes além de revisão marginal para baixo para o PIB de 2019, de 1,24% para 1,23%. Mas foram mantidas as estimativas para IPCA deste ano em 4,07% e para 2020, em 4,00%. As projeções para Selic também foram mantidas em 6,50% em 2019 e 7,25% em 2020.
Também nesta segunda-feira foi revelado que o IPC-Fipe, que mede a inflação na cidade de São Paulo, subiu 0,08% na terceira quadrissemana de maio, desacelerando em relação ao ganho de 0,15% observado na segunda quadrissemana do mês.
A confiança da construção recuou 1,8 ponto em maio ante abril ante, aos 80,7 pontos. Em médias móveis trimestrais, o indicador recuou pelo terceiro mês consecutivo, ao cair 1,4 ponto.
O Índice Nacional de Custo da Construção - Mercado (INCC-M) de maio avançou 0,09%, 0,40 ponto porcentual abaixo do movimento registrado em abril, quando houve expansão de 0,49%.
No mercado de câmbio, às 9h41min, o dólar à vista subia 0,14%, aos R$ 4,0207. Na mínima, registrou R$ 4,0052 (-0,25%) e, na máxima, a R$ 4,0217 (+0,16%). O dólar futuro para junho recuava 0,09%, aos R$ 4,0225.
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