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Economia

- Publicada em 26 de Maio de 2019 às 20:52

Renault e Fiat Chrysler devem anunciar acordo que criaria 3ª maior montadora do mundo

Acerto vai incluir cooperação na área de tecnologia entre as empresas

Acerto vai incluir cooperação na área de tecnologia entre as empresas


MARCO BERTORELLO AND LOIC VENANCE/AFP/JC
Os grupos Renault e a Fiat Chrysler (FCA) deverão anunciar nesta segunda-feira (27) o resultado das conversas entre os dois conglomerados para uma eventual fusão, segundo o jornal americano Wall Street Journal. Se concretizada, a união das dias empresas criaria a terceira maior montadora do mundo, atrás de Volkswagen e Toyota. Combinadas, Fiat Chrysler e Renault teriam valor de mercado de aproximadamente US$ 36 bilhões (o equivalente a R$ 144,8 bilhões).
Os grupos Renault e a Fiat Chrysler (FCA) deverão anunciar nesta segunda-feira (27) o resultado das conversas entre os dois conglomerados para uma eventual fusão, segundo o jornal americano Wall Street Journal. Se concretizada, a união das dias empresas criaria a terceira maior montadora do mundo, atrás de Volkswagen e Toyota. Combinadas, Fiat Chrysler e Renault teriam valor de mercado de aproximadamente US$ 36 bilhões (o equivalente a R$ 144,8 bilhões).
Entre as possibilidades de aliança está uma fusão em que ambas as companhias teriam igual participação. Uma alternativa seria a troca de ações entre as montadoras como um acordo inicial que pavimentaria o caminho para uma união posterior. Os negócios entre os dois grupos envolveriam mais que a criação de uma joint venture. O acordo deverá incluir a cooperação na área de tecnologia para veículos elétricos, plataformas de manufatura e conectividade.
O anúncio desta segunda-feira deverá será feito antes da abertura das Bolsas. Na mesma data, haverá uma reunião do conselho de administração da companhia francesa. Procuradas pela reportagem, a FCA disse que não comentaria o assunto e a Renault, que não teria informações sobre o possível acordo.
As conversas entre os conglomerados teriam começado quando a Renault estava sob comando do executivo Carlos Ghosn, acusado de má conduta financeira e corrupção por suposta tentativa de enriquecimento às custas da Nissan, com quem o grupo francês já tem uma aliança - que inclui ainda a Mitsubishi. O atual presidente da Renault, Jean-Dominique Senard, reuniu-se com o ministro francês Bruno Le Maire na última sexta-feira (24) para apresentar o plano para a aquisição. O governo francês detém 15% da companhia e não se opõe ao negócio.
Nissan e Mitsubishi não participaram das tratativas com a FCA. A francesa chegou a pedir a um banco que a assessora que apresentasse à Nissan um plano para a criação de uma holding que combinaria as duas parceiras, mas os japoneses resistem a tentativas de aprofundar a parceria. O acordo Renault-FCA poderia mudar o equilíbrio de poder no grupo franco-japonês. Juntas, Renault, Nissan e Mitsubishi lideram as vendas no mundo, com quase 10,8 milhões de carros comercializados no ano passado (VW e Toyota venderam cerca de 10,6 milhões cada).
Só a Renault vendeu em 2018 cerca de 3,9 milhões de veículos. A Nissan, 5,65 milhões, e a Mitsubishi, 1,22 milhão. A Fiat Chrysler, que hoje ocupa a 8ª posição em número de unidades vendidas, possui 13 marcas (entre elas, Jeep, Alfa Romeo, Dodge e Ram). Comercializou 4,8 milhões de veículos no ano passado.
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