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Economia

- Publicada em 27 de Maio de 2019 às 03:00

ABCM entrega demandas do segmento carbonífero

Albuquerque visitou planta de captura de CO2 em Santa Catarina

Albuquerque visitou planta de captura de CO2 em Santa Catarina


/MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL/JC
Aproveitando uma visita do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, a Criciúma (SC), o presidente da Associação Brasileira do Carvão Mineral (ABCM), Fernando Zancan, entregou ao representante do governo federal uma carta de reivindicações do setor. Entre as solicitações feitas estão a implantação de um programa de modernização do parque termelétrico a carvão do País e um tratamento igualitário (em questões de financiamento e tributárias) com as outras fontes fósseis.
Aproveitando uma visita do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, a Criciúma (SC), o presidente da Associação Brasileira do Carvão Mineral (ABCM), Fernando Zancan, entregou ao representante do governo federal uma carta de reivindicações do setor. Entre as solicitações feitas estão a implantação de um programa de modernização do parque termelétrico a carvão do País e um tratamento igualitário (em questões de financiamento e tributárias) com as outras fontes fósseis.
Albuquerque esteve em Santa Catarina conhecendo uma planta-piloto de captura de CO2 proveniente da geração de usinas térmicas. O complexo, idealizado por pesquisadores da Associação Beneficente da Indústria Carbonífera (Satc) em parceria com a empresa Eneva, deu início a sua etapa de testes. Os estudos envolvendo a captura de carbono se iniciaram em 2013 na instituição. "Estamos desenvolvendo uma tecnologia para mitigar a emissão de gases e reduzir custos de energia. Isso vai tornar cada vez mais viável a geração de térmicas", destaca Zancan, que também é diretor executivo da Satc. "O nosso futuro é sustentável. É isso que o mundo precisa, de menos carbono", complementa o ministro de Minas e Energia.
O investimento no projeto é de R$ 10 milhões, recursos oriundos da Fundação de Apoio a Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc) e da Eneva. "Essa fase (de testes) é importante porque vamos fazer os ajustes, otimização e verificação de todo o sistema", explica o coordenador do projeto, Thiago Fernandes de Aquino.
Há cerca de seis anos, os pesquisadores do Centro Tecnológico Satc (CTSatc) se debruçam sobre os estudos e contam com o apoio da empresa norte-americana Adsorption Research, Inc. (ARI) e do National Energy Technology Laboratory (NETL), laboratório ligado ao Departamento de Energia dos Estados Unidos, para desenvolver a planta. O projeto utiliza um material sólido, as zeólitas - que são adsorventes - como uma espécie de filtro. Hoje, as zeólitas usadas no estudo são importadas, mas a intenção é aproveitar as cinzas do carvão mineral nacional para conduzir o processo.
 
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