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Economia

- Publicada em 22 de Maio de 2019 às 23:02

Keko projeta elevação de 10% na receita deste ano

Keko Acessórios projeta recuperação parcial em 2019

Keko Acessórios projeta recuperação parcial em 2019


JUCIMAR MILESE/KEKO/DIVULGAÇÃO/JC
Roberto Hunoff
Após redução de 16% na receita do ano passado na comparação com 2017, em decorrência, principalmente, da perda de um importante negócio, a Keko Acessórios projeta recuperação parcial em 2019. A diretoria da empresa sediada em Flores da Cunha trabalha com alta de 10% sobre o valor consolidado de R$ 143 milhões do ano passado.
Após redução de 16% na receita do ano passado na comparação com 2017, em decorrência, principalmente, da perda de um importante negócio, a Keko Acessórios projeta recuperação parcial em 2019. A diretoria da empresa sediada em Flores da Cunha trabalha com alta de 10% sobre o valor consolidado de R$ 143 milhões do ano passado.
Leandro Scheer Mantovani, presidente executivo, destaca que o primeiro trimestre foi bastante conservador, acompanhando o que já ocorrera no último período do ano passado. Sua expectativa é de recuperação mais efetiva a partir de julho, já como resultado da estratégia da organização de incrementar ações no mercado original, principalmente com lançamentos de peças e acessórios inovadores para operar junto aos concessionários, montadoras e lojas próprias.
Outra fonte importante de crescimento será o mercado externo, onde a Keko já opera em 44 países dos cinco continentes. Um dos focos principais é o EUA, embora Mantovani reconheça ser um mercado altamente competitivo. Assim como outras marcas, a empresa também tem sofrido perdas na Argentina.
Um dos primeiros lançamentos da empresa, apresentado na Automec, realizada em São Paulo, em abril, é a capota rígida retrátil Aluminum, nas versões manual e automática. Em maio de 2018, a Keko adquiriu o projeto da ALLT Brasil, startup criada em Caxias do Sul. Em um ano, a produção saltou de uma unidade/dia para 10 unidades/dia, com expectativa de alcançar entre 6% e 7% do faturamento global da companhia em 2019, podendo chegar a 10% nos próximos anos. "Esse modelo de capota transforma a caçamba da picape em um porta-malas 100% seguro, como se fosse um carro sedan", afirma Mantovani. Segundo ele, trata-se de um produto premium e de nicho no seu portfólio, em linha com a estratégia de valorização do mix e posicionamento de mercado focado na diferenciação.
Inicialmente, as vendas foram direcionadas ao mercado externo. As mais de mil peças produzidas no primeiro ano foram embarcadas para 16 países nas Américas do Sul e Central, na África, na Europa e na Oceania. Atualmente, a solução está em processo de homologação com três montadoras para fornecimento como produto original. Com o lançamento nacional, a venda também passou a ser feita na rede de revendedores credenciados. O ano passado também foi marcado por duas decisões significativas no grupo. A empresa voltou à condição de sociedade limitada, sob comando exclusivo da família, depois de quase 11 anos de sociedade com a Companhia Riograndense de Participações (CRP), empresa que atua no mercado de fundos de investimentos. Em setembro, a Keko entrou com pedido de recuperação judicial, que foi deferido.
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