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Economia

- Publicada em 22 de Maio de 2019 às 10:30

Dólar oscila, mas queda prevalece com avanço da pauta do governo na Câmara

Agência Estado
O dólar abriu a sessão desta quarta-feira (22), com viés de baixa, após a aprovação da MP 863, que libera 100% do setor aéreo ao capital estrangeiro, pelo plenário da Câmara. Essa MP agora deve ser votada hoje pelo Senado para não perder sua validade. Mas, ruídos políticos reacendem um pano de fundo de cautela por risco de atraso na tramitação da reforma da Previdência.
O dólar abriu a sessão desta quarta-feira (22), com viés de baixa, após a aprovação da MP 863, que libera 100% do setor aéreo ao capital estrangeiro, pelo plenário da Câmara. Essa MP agora deve ser votada hoje pelo Senado para não perder sua validade. Mas, ruídos políticos reacendem um pano de fundo de cautela por risco de atraso na tramitação da reforma da Previdência.
Com isso, o dólar virou para o lado positivo pontualmente. Mas, voltou a recuar e renovou mínimas, em meio à percepção de que a pauta do governo está caminhando na Câmara. Nessa terça-feira (21), foi fechado um acordo entre os líderes dos partidos com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para votação hoje da MP 870, que reestrutura ministério. Porém, o encontro revelou tensão crescente entre o Legislativo e o Palácio do Planalto.
Às 10h30min, o dólar à vista tinha viés de baixa de 0,84%, a R$ 4,014.
Maia anunciou ali o rompimento de relações pessoais com o líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO), que considera a situação contornável, mas não disse se chamará Maia para conversar.
Já o porta-voz da Presidência da República afirmou que o líder do governo na Câmara tem "toda a confiança" do presidente para "executar as suas tarefas".
Líderes partidários afirmaram, porém, que houve um rompimento institucional entre os dois. Nesta manhã, o ministro da Economia, Paulo Guedes, e Maia voltam ao foco em um seminário sobre a Previdência em Brasília. Para os agentes financeiros, a votação hoje da MP 870, que trata da reforma administrativa, é mais um teste para avaliar a capacidade de articulação do governo em meio a várias crises políticas.
No exterior, a aversão ao risco é retomada, após a trégua nas bolsas americanas nessa terça-feira. O humor piorou depois de relatos de que a administração do presidente americano, Donald Trump, estuda impor restrições a outras empresas chinesas, de forma similar à Huawei, o que poderia azedar as relações com o gigante asiático em meio à guerra comercial.
Os mercados aguardam ainda a ata de política monetária do Federal Reserve (Fed) às 15h, enquanto monitoram informações de que há uma pressão para que o atual presidente do Bundesbank, o banco central alemão, Jens Weidmann, assuma a presidência do Banco Central Europeu (BCE).
 
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