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Economia

- Publicada em 21 de Maio de 2019 às 15:11

Confiança do empresário industrial gaúcho tem menor nível desde outubro de 2018

Percentual de otimistas com economia recuou de 80,4%, em fevereiro, para 41,8%

Percentual de otimistas com economia recuou de 80,4%, em fevereiro, para 41,8%


LEONID STRELIAEV/DIVULGAÇÃO/JC
O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI-RS), divulgado nesta terça-feira (21) pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), registrou sua quarta queda consecutiva em maio, passando de 60,9 para 57,7 pontos e chegando ao menor nível desde outubro de 2018.
O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI-RS), divulgado nesta terça-feira (21) pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), registrou sua quarta queda consecutiva em maio, passando de 60,9 para 57,7 pontos e chegando ao menor nível desde outubro de 2018.
Em nota, a Fiergs destacou que o otimismo do setor é cada vez menor entre os empresários consultados. “O clima de incertezas gerado pelas dificuldades políticas do novo governo e pelo desempenho econômico frustrante diminui a confiança”, disse no texto o presidente da Fiergs, Gilberto Porcello Petry.
Em fevereiro de 2019, 45,8% dos empresários percebiam melhora na economia brasileira e 4,5%, piora. Em maio, o primeiro grupo caiu para 16,8% e o segundo subiu para 22,8%. O percentual de empresários otimistas com a economia brasileira recuou de 80,4%, em fevereiro, para 41,8%, em maio. Apesar disso, o otimismo ainda supera o pessimismo, mas a maioria (48,4%) passou a não acreditar em mudanças no cenário.
A entidade ainda aponta que os indicadores que compõem o ICEI/RS também caíram em maio na comparação com abril, alcançando o menor nível desde outubro de 2018. Os associados à economia brasileira foram os que mostraram os maiores ajustes. “Somente a perspectiva de avanço das reformas ainda mantém a confiança, e apenas o andamento efetivo delas deve impedir novas quedas e levar a uma recuperação com novos aumentos nos próximos meses”, defende Petry.
Após três quedas consecutivas (-7,9 pontos), o Índice de Condições Atuais (ICA), composto pelo Índice de Condições Atuais da Economia Brasileira (ICA-EB) e o de Condições Atuais das Empresas (ICA-E), ficou no patamar neutro de 50,4 pontos, 2,8 a menos do que o mês anterior. O ICA-EB caiu 5,3 pontos no mesmo período, fechando em 48,2 pontos, indicando piora após seis meses de avaliações positivas. O ICA-E, com 51,6 pontos em maio, mostra o mesmo comportamento dos últimos meses, mas permanece apontando melhora.
Já o Índice de Expectativas (IE) para os próximos seis meses, na quarta queda consecutiva, passou de 64,6, em abril, para 61,3 pontos, em maio. Apesar disso, acima dos 50 pontos, ainda revela otimismo. Mais uma vez, o principal impacto veio do subcomponente relacionado à economia brasileira, cujo índice (IE-EB) recuou de 62,2 em abril para 57,7 em maio (-14,3 pontos nos últimos quatro meses). Com 63,1 pontos, o Índice de Expectativas das Empresas (IE-E) caiu 2,8.
A pesquisa consultou 186 empresas, sendo 42 pequenas, 61 médias e 83 grandes, entre 2 e 13 de maio. Mais informações em http://fiergs.org.br/pt-br/economia/indicador-economico/icei.
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