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logística

- Publicada em 17 de Maio de 2019 às 03:00

Cartão Caminhoneiro entra em fase de testes na semana que vem

A BR Distribuidora informou nesta quinta-feira que começará a testar na próxima semana o Cartão Caminhoneiro, produto anunciado em meio ao risco de greve dos transportadores autônomos no fim de março.
A BR Distribuidora informou nesta quinta-feira que começará a testar na próxima semana o Cartão Caminhoneiro, produto anunciado em meio ao risco de greve dos transportadores autônomos no fim de março.
O produto funcionará como um cartão pré-pago para a compra de óleo diesel a preço fixo por 30 dias. Em nota, a distribuidora, que é subsidiária da Petrobras, disse que os caminhoneiros terão que pagar uma taxa, cujo valor não foi informado, para realizar as compras.
"O crédito em litros de diesel também pode ser revertido a qualquer tempo para reais, dentro dos 30 dias, descontando-se uma taxa cujo valor será previamente informado aos usuários", disse a empresa. Na semana passada, o presidente da BR, Rafael Grisolia, havia anunciado a investidores que o cartão seria um "produto de mercado".
O objetivo da proposta é garantir que caminhoneiros tenham mais previsibilidade ao fechar contratos de frete, comprando a quantidade necessária de combustível sem exposição a reajustes de preços nas bombas.
A criação do produto foi divulgada primeiro pela Petrobras, mas depois anunciada pelo presidente Jair Bolsonaro como uma medida de apoio do governo federal aos caminhoneiros, que ameaçavam com nova greve como a que paralisou o País por duas semanas em maio de 2018.
A BR diz que os primeiros testes serão feitos com cerca de 100 motoristas e em postos da rede Siga Bem Caminhoneiro. "Tão logo seja concluída essa fase de forma positiva, a BR irá lançar o produto em larga escala", afirmou a companhia.
"Entendemos que existe uma oportunidade de mercado e conseguimos desenvolver uma solução segura e viável economicamente. É um produto que gera valor para a BR, nossos revendedores e caminhoneiros", afirmou, no comunicado, o diretor executivo de Rede de Postos e Varejo da Petrobras Distribuidora, Marcelo Bragança.
Também na semana que vem, o Bndes (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) pretende abrir crédito para a manutenção de caminhões, outra promessa de Bolsonaro à categoria. São empréstimos de até R$ 30 mil para transportadores com até dois caminhões e cooperativas.
 

Justiça determina que tripulantes da Avianca mantenham 60% da operação durante greve

O TST (Tribunal Superior do Trabalho) acolheu parcialmente pedido da Avianca Brasil e determinou que pilotos e comissários da companhia aérea deverão manter pelo menos 60% dos empregados durante a greve da categoria, que começa nesta sexta-feira.
A paralisação, anunciada pelo Sindicato Nacional dos Aeronautas, afetará os serviços da companhia nos aeroportos de Congonhas (em São Paulo), Santos Dumont (Rio de Janeiro), Brasília e Salvador.
A ministra Dora Maria da Costa estipulou multa diária de R$ 100 mil ao sindicato em caso de descumprimento da sentença. A decisão foi tomada em ação cautelar preparatória de dissídio coletivo solicitada pela Avianca, que está em recuperação judicial e não tem pago salários e benefícios de seus empregados.
A empresa também tem atrasado pagamentos das rescisões de demitidos. A aérea argumentava que uma paralisação total poderia levar a companhia à falência e pedia ao TST que determinasse a manutenção de 100% de suas atividades.
A greve, anunciada na última segunda-feira, tem entre seus motivos a falta de diálogo e de negociação da empresa com o sindicato, além dos atrasos de pagamentos e do descumprimento de promessas feitas anteriormente.
"É de conhecimento público a situação caótica instalada nos aeroportos em relação aos cancelamentos dos voos da Avianca (...), e que poderia se agravar ainda mais com a paralisação total das aeronaves ainda operantes", assinalou a ministra em sua decisão.