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Economia

- Publicada em 16 de Maio de 2019 às 08:06

Bolsas da Ásia fecham sem sinal único, com tensão EUA-China no radar

Agência Estado
As bolsas asiáticas fecharam sem sinal único, nesta quinta-feira (16). As divergências entre Estados Unidos e China continuaram a influenciar investidores, mas em algumas das praças houve ganhos, inclusive em Xangai.
As bolsas asiáticas fecharam sem sinal único, nesta quinta-feira (16). As divergências entre Estados Unidos e China continuaram a influenciar investidores, mas em algumas das praças houve ganhos, inclusive em Xangai.
Ontem, o presidente americano, Donald Trump, assinou decreto sobre operações de empresas de telecomunicações no país. Na prática, o documento restringe as operações de companhias de telecomunicação chinesas nos EUA, principalmente a Huawei Technologies. Nesta madrugada, o governo chinês criticou a postura americana no caso e ameaçou retaliar novamente, caso os EUA levem adiante a ameaça de elevar tarifas sobre os produtos chineses que até agora escapam dessa punição.
Na própria China, porém, a Bolsa de Xangai fechou em alta de 0,58%, em 2.955,71 pontos, e a de Shenzhen, de menor abrangência, subiu 0,44%, a 1.657,45 pontos. Companhias que exploram terras raras se destacaram, com sete delas atingindo o limite máximo diário de alta, de 10%, com a avaliação de que as tarifas mais recentes entre EUA e China devem elevar os preços desses produtos usados na indústria. Por outro lado, ações ligadas à tecnologia 5G recuaram, prejudicadas pela medida americana que prejudica a Huawei.
Em Hong Kong, o índice Hang Seng registrou alta de 0,02%, a 28.275,07 pontos, fechando praticamente estável. Tencent recuou 2,25%, após ter divulgado balanço relativo ao primeiro trimestre, enquanto a fabricante de lentes para smartphones Sunny Optical caiu 5,1%, de olho na postura americana sobre o setor. Por outro lado, Mengniu Dairy subiu 5,6% e atingiu patamares recordes e Sino Biopharm ganhou 5,9%.
Na Bolsa de Tóquio, o índice Nikkei teve queda de 0,59%, a 21.062,98 pontos e atingiu nova mínima em sete semanas. Quedas em ações dos setores eletrônico e financeiro pesaram no Japão, diante da cautela com o comércio global. TDK registrou baixa de 6,2% e Murata Manufacturing, 5,2%. Mitsubishi UFJ Financial caiu 3,6%, após resultado trimestral fraco.
Na Coreia do Sul, o índice Kospi fechou em queda de 1,20%, a 2.067,69 pontos na Bolsa de Seul. O setor de tecnologia puxou as perdas. Samsung Electronics recuou 2,35% e Hynix, 3,5%. Por outro lado, papéis de construtoras se recuperaram de baixas recentes.
Em Taiwan, o índice Taiex caiu 0,82%, a 10.474,61 pontos, no pior patamar em dois meses. A companhia Hon Hai, do setor de eletrônicos, recuou 2,4%, enquanto papéis importantes do setor financeiro como Fubon e Cathay tiveram quedas de mais de 2%, atingindo seus piores níveis desde 2016.
Na Oceania, o índice S&P/ASX 200 teve alta de 0,69%, a 6.327,80 pontos, na Austrália. A Bolsa de Sydney foi apoiada por um relatório de empregos de abril que, segundo analistas, fortalece a chance de corte de juros pelo banco central local. Ações de commodities se saíram bem, com o setor de energia em alta de 2,2%.
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