Cerca de 400 empregos deverão ser criados em razão da remoção de mais de 100 mil toneladas de estruturas que seriam utilizadas na construção das plataformas de petróleo P-71 e P-72, as quais seriam implementadas no Estaleiro Rio Grande, mas foram interrompidas em razão da desistência da Petrobras de encomendar esses empreendimentos no Estado.
A estimativa foi divulgada nesta segunda-feira (13), em nota da Ecovix, administradora do estaleiro, que aponta ainda que o processo é fundamental para a retomada de atividades no Polo Naval gaúcho.
A Ecovix informa ainda que o trabalho faz parte de mais uma etapa da limpeza do complexo e deve se estender por 12 meses. Atualmente, 125 pessoas atuam na estrutura, devendo chegar a cerca de 400 empregos diretos e indiretos no pico da operação.
A empresa aguarda a conclusão dos leilões das peças para dar início aos trabalhos. As vendas iniciaram em abril e fazem parte do plano de recuperação judicial da companhia, homologado em agosto de 2018 pela Justiça.
"Os leilões são parte muito importante do plano de recuperação, sendo cruciais para o futuro da área e a perspectiva de novos investimentos", afirma o diretor de operações da Ecovix, Ricardo Ávila.