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Infraestrutura

- Publicada em 14 de Maio de 2019 às 03:00

Remoção de estruturas no Estaleiro Rio Grande deve gerar 400 empregos

A remoção de mais de 100 mil toneladas de estruturas que seriam utilizadas na construção das plataformas de petróleo P-71 e P-72, que seriam implementadas no Estaleiro Rio Grande, mas foram interrompidas, pois a Petrobras desistiu de encomendar esses empreendimentos no Estado, deve gerar em torno de 400 empregos. A estimativa é da Ecovix, administradora do estaleiro, que aponta que o processo é fundamental para a retomada de atividades no Polo Naval gaúcho.
A remoção de mais de 100 mil toneladas de estruturas que seriam utilizadas na construção das plataformas de petróleo P-71 e P-72, que seriam implementadas no Estaleiro Rio Grande, mas foram interrompidas, pois a Petrobras desistiu de encomendar esses empreendimentos no Estado, deve gerar em torno de 400 empregos. A estimativa é da Ecovix, administradora do estaleiro, que aponta que o processo é fundamental para a retomada de atividades no Polo Naval gaúcho.
O trabalho é mais uma etapa da limpeza do complexo, devendo se estender por 12 meses. A empresa aguarda a conclusão dos leilões das peças para dar início aos trabalhos. O certame das estruturas da P-71 deve ocorrer no dia 22 de maio e a Ecovix também espera resolver a questão da P-72 em breve. As vendas se iniciaram em abril e fazem parte do plano de recuperação judicial da companhia, homologado em agosto de 2018 pela Justiça. "Os leilões são parte muito importante do plano de recuperação, sendo cruciais para o futuro da área e a perspectiva de novos investimentos", afirma o diretor de operações da Ecovix, Ricardo Ávila. Atualmente, 125 pessoas atuam na estrutura, devendo chegar a cerca de 400 empregos diretos e indiretos no pico da operação.
Laurence Medeiros, representante da Medeiros & Medeiros Administração judicial, disse lamentar o sucateamento da P-71, que se encontra quase em condições de flutuação no dique. "No entanto, nossa expectativa é de que todos os lotes sejam arrematados nos leilões, agilizando o processo de limpeza e possibilitando a geração de novos negócios e empregos na cidade e região", ressalta o advogado. A empresa trabalha para diversificar as atividades da área. Em janeiro, foi aprovado pela Assembleia Legislativa um projeto que autorizou a movimentação portuária de cargas no Polo Naval. A companhia pretende utilizar a infraestrutura do estaleiro para exportação de granéis sólidos de origem vegetal, como cavaco de madeira.
 

Governo defende poder de decisão do porto gaúcho

Alfândega portuária de Rio Grande pode ficar comandada por Itajaí

Alfândega portuária de Rio Grande pode ficar comandada por Itajaí


/WENDERSON ARAUJO/TRILUX/CNA/DIVULGAÇÃO/JC
A Secretaria de Logística e Transportes saiu em defesa do porto do Rio Grande quanto ao plano de reestruturação da Receita Federal do Brasil, que implicaria a perda da alfândega portuária no Rio Grande do Sul. Através de nota, a secretaria afirma que "o porto do Rio Grande não pode perder poder de decisão que possa atrasar uma carga ou um embarque. O poder de decisão tem que ficar onde o cliente está exigindo".
O comunicado acrescenta que, embora mais de 90% dos serviços da Receita funcionem muito bem no modelo digital, o que diminui o impacto de tal decisão, não se pode ter o poder concentrado em uma cidade que possui um porto concorrente (no caso, se a proposta de reestruturação for consolidada, a alfândega em Rio Grande seria transformada em inspetoria subordinada a uma estrutura central em Itajaí). "É preciso haver o equilíbrio: se a fronteira seca ficou com dois comandos no Estado, o modal marítimo deve ter pelo menos uma alfândega, que deve ser em Rio Grande pelo maior volume de cargas movimentadas", sustenta a Secretaria de Logística e Transportes.