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Economia

- Publicada em 13 de Maio de 2019 às 10:10

Dólar abre em alta e volta aos R$ 4,00 com retaliação da China aos EUA

Agência Estado
O dólar futuro de junho volta a ser cotado em R$ 4,00 na manhã desta segunda-feira (13), após a China anunciar retaliações por meio de elevação de tarifas a produtos importados dos Estados Unidos. No exterior, a moeda americana avança em relação a divisas de países emergentes exportadores de commodities.
O dólar futuro de junho volta a ser cotado em R$ 4,00 na manhã desta segunda-feira (13), após a China anunciar retaliações por meio de elevação de tarifas a produtos importados dos Estados Unidos. No exterior, a moeda americana avança em relação a divisas de países emergentes exportadores de commodities.
O governo da China anunciou que elevará tarifas sobre produtos dos Estados Unidos a partir de 1º de junho. O país asiático imporá tarifas de 25% sobre 2.493 produtos americanos. As tarifas devem valer sobre US$ 60 bilhões em produtos americanos e são uma retaliação, após o governo dos EUA ter decidido impor nova rodada de tarifas a partir dessa sexta-feira (10), sobre US$ 200 bilhões em produtos chineses.
Às 10h10min desta segunda-feira, o dólar subia 1,25%, aos R$ 3,9946. 
O clima geral é negativo diante ainda das ameaças norte-americanas de sobretaxar com alíquota de 25% mais US$ 300 bilhões em produtos chinesas. As negociações entre Estados Unidos e China prosseguem.
Internamente, as discussões da reforma da Previdência na Comissão Especial da Câmara seguem também no radar. O investidor aguarda também a ata do Copom, que sai nesta terça-feira (14), em busca de mais detalhes sobre o cenário de atividade e de inflação do Banco Central. Nesta segunda, pela manhã, o ministro da Economia, Paulo Guedes, reúne-se com o governador de São Paulo, João Doria, na sede do ministério em Brasília.
Nos mercados de moedas, a lira turca em queda de mais de 2,00% é o destaque negativo. A moeda turca reage em baixa ante o dólar, após a divulgação de que o país registrou déficit em conta corrente pelo quarto mês consecutivo em março. O déficit ficou em US$ 589 milhões em março, mas foi menor que o de US$ 4,73 bilhões do mesmo mês de 2018, segundo dados do banco central da Turquia.
Há ainda cautela de investidores com a política local, após ter sido anulada uma eleição municipal vencida pelos oposicionistas em Istambul, o que gerou protestos contra o presidente Recep Tayyip Erdogan.
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