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Economia

- Publicada em 10 de Maio de 2019 às 11:00

Dólar passa a subir com cautela sobre EUA-China e Previdência no radar

Agência Estado
O dólar iniciou a sessão desta sexta-feira (10), com um viés de baixa, em linha com a desvalorização externa frente outras divisas de países emergentes exportadores de commodities, mas logo depois inverteu para o lado positivo ante o real.
O dólar iniciou a sessão desta sexta-feira (10), com um viés de baixa, em linha com a desvalorização externa frente outras divisas de países emergentes exportadores de commodities, mas logo depois inverteu para o lado positivo ante o real.
Segundo operadores, predomina um pano de fundo de cautela com as negociações comerciais sino-americanas, que prosseguem nesta sexta mesmo após o entrada em vigor da sobretaxação americana a produtos chineses. No Brasil, sinais de possível desidratação significativa da proposta de reforma da Previdência na comissão especial da Câmara sustentam também desconforto entre investidores.
Às 11h, o dólar à vista estava caía 0,27%, a R$ 3,9407.
A alta de 0,57% do IPCA de abril divulgada mais cedo pelo IBGE veio perto do piso das projeções do mercado (0,54%) e abaixo da mediana (0,63%), ajudando a apoiar um viés de baixa nos juros futuros. Contudo, o indicador fica em segundo plano. Em 12 meses, o IPCA acumulou alta de 4,94% em abril, após 4,58% em março, abaixo da mediana de 5,00% (intervalo de 4,90% a 5,10%).
Mais cedo, após uma série de mensagens no Twitter em que dizia "não ter pressa" nas negociações com a China e que já estava em andamento o processo para impor tarifas sobre mais US$ 325 bilhões em produtos chineses, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, chegou a voltar atrás e apagou as mensagens. Em seguida, porém, voltou a veicular as declarações e postou uma defesa de sua estratégia no assunto.
Além de repetir os tuítes anteriores, Trump argumentou que as tarifas trarão "muito mais" riqueza aos EUA do que mesmo um acordo "fenomenal" faria. Além disso, "são muito mais fáceis e rápidas", comentou. O presidente ainda garantiu que as tarifas tornarão os EUA "muito mais fortes" e que Pequim não terá a oportunidade de renegociar o acordo no último minuto.
Mais cedo, Trump havia afirmado que já está em andamento o processo sobre tarifa de 25% sobre outros US$ 325 bilhões em produtos chineses. Nesta sexta entrou em vigor um aumento na tarifa de 10% para 25% sobre US$ 200 bilhões em produtos do país asiático. Ao mesmo tempo, as partes continuam a negociar em Washington nesta sexta.
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