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Economia

- Publicada em 09 de Maio de 2019 às 22:01

Resultado trimestral da Randon recua 27% e Frasle apura prejuízo

Roberto Hunoff
A Randon S.A Implementos e Participações começa o ano 2019 com boas perspectivas. A companhia encerrou o primeiro trimestre com indicadores positivos, tendo registrado crescimento de receita líquida em todas as divisões na comparação com igual período de 2018. A receita bruta total somou R$ 1,6 bilhão, incremento de 25,9%, e a líquida, R$ 1,1 bilhão, alta de 23%. O EBITDA consolidado somou R$ 134,3 milhões, redução de 15,8%, fato atribuído ao impacto negativo do hedge accounting em R$ 18,5 milhões. Já o primeiro trimestre de 2018 havia concentrado grandes volumes de não recorrentes o que beneficiou o Ebitda no período.
A Randon S.A Implementos e Participações começa o ano 2019 com boas perspectivas. A companhia encerrou o primeiro trimestre com indicadores positivos, tendo registrado crescimento de receita líquida em todas as divisões na comparação com igual período de 2018. A receita bruta total somou R$ 1,6 bilhão, incremento de 25,9%, e a líquida, R$ 1,1 bilhão, alta de 23%. O EBITDA consolidado somou R$ 134,3 milhões, redução de 15,8%, fato atribuído ao impacto negativo do hedge accounting em R$ 18,5 milhões. Já o primeiro trimestre de 2018 havia concentrado grandes volumes de não recorrentes o que beneficiou o Ebitda no período.
A companhia fechou o trimestre com lucro líquido de R$ 31,7 milhões, redução de 27% sobre igual período do ano passado. A margem líquida baixou de 4,7% para 2,8% na mesma base de comparação. "A tônica deste novo momento é a confiança de que teremos um ciclo positivo, mas com desafios para controlar a inflação de materiais e conduzir bem os processos de integração das novas controladas. Também estamos atentos ao crescimento econômico brasileiro, fator fundamental para a estabilização da demanda", observa o CFO das Empresas Randon, Paulo Prignolato.
Embora historicamente o primeiro trimestre do ano seja o mais fraco em termos de volumes, este foi o melhor primeiro trimestre da história em volumes de mercado. Do total de 13.949 emplacamentos no mercado brasileiro, 4.413 foram produtos Randon, o que representou market share de 31,6%. A companhia está conduzindo iniciativas e investimentos para elevar a produção em 30% até meados do ano para fazer frente à demanda aquecida.
As vendas consolidadas para o mercado externo somaram US$ 40,4 milhões, alta de 9,8%. As exportações representaram 13,5% da receita líquida consolidada em linha com o registrado no primeiro trimestre do ano passado. Com a redução das exportações para o mercado argentino, a região do NAFTA passou a ser a mais relevante para a companhia, representando 40% do total. A soma das exportações e das receitas geradas no exterior (com eliminações) foi de US$ 68,6 milhões contra US$ 65,3 milhões do primeiro trimestre do ano passado.
O primeiro trimestre de 2019 foi desafiador aos negócios da Fras-le em aumentos de custos, principalmente pela pressão inflacionária sobre a matéria-prima, em particular na controladora no Brasil; pela instabilidade econômica na Argentina, que afetou o resultado financeiro das controladas da companhia naquele país; e por aumento de custos, amplificados pela retirada de incentivos fiscais que impactaram a rentabilidade. A estes fatos, soma-se um mercado doméstico mais competitivo e contaminado com as pautas políticas que se refletiram na economia neste momento. Esta situação impactou no resultado final do trimestre, que apresentou prejuízo de R$ 2,5 milhões. No mesmo período do ano passado, havia consolidado lucro de R$ 44 milhões.
A receita líquida consolidada somou R$ 322,7 milhões, em alta de 30,9% sobre igual período do ano passado. Para efeitos de comparabilidade, além da consolidação da Fremax, que adicionou receita, o câmbio também contribuiu para o desempenho das receitas, pois o dólar médio de R$ 3,77 apresentou elevação de 16,2% no período.
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