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Economia

- Publicada em 09 de Maio de 2019 às 18:39

Bolsas de Nova Iorque fecham em baixa em meio a temores sobre acordo EUA-China

O Dow Jones teve o pior desempenho com baixa de 0,54%

O Dow Jones teve o pior desempenho com baixa de 0,54%


TIMOTHY A. CLARY / AFP/JC
Agência Estado
As bolsas de Nova York fecharam em queda nesta quinta-feira (9), com os investidores preocupados com o futuro das relações comerciais sino-americanas, após agravamento das tensões entre as duas maiores economias do mundo.
As bolsas de Nova York fecharam em queda nesta quinta-feira (9), com os investidores preocupados com o futuro das relações comerciais sino-americanas, após agravamento das tensões entre as duas maiores economias do mundo.
Em Wall Street, o índice Dow Jones fechou em baixa de 0,54%, em 25.828,36 pontos, enquanto o S&P 500 perdeu 0,30%, em 2.870,00 pontos. O índice eletrônico Nasdaq caiu 0,41%, em 7.910,59 pontos.
Na quarta-feira à noite, o presidente americano, Donald Trump, disse, durante comício na Flórida, que anunciou o aumento das tarifas sobre produtos chineses porque a China "quebrou o acordo" que ambos os países estavam costurando. Na sequência, o Ministério do Comércio chinês informou que lamentará caso as tarifas sejam de fato aumentadas, mas que está pronto para retaliar os EUA se isso acontecer.
À tarde, Trump afirmou que tem uma alternativa "excelente" ao acordo comercial com a China, mas não deixou claro se a referência era a uma contraproposta americana nas tratativas ou à imposição de tarifas maiores a bens chineses a partir desta sexta. Mesmo assim, Trump afirmou ainda ser possível chegar a um acordo nesta semana. O presidente americano também disse que recebeu uma "linda carta" do presidente chinês, Xi Jinping, e que eles provavelmente conversariam por telefone em breve. A delegação chinesa em Washington é liderada pelo vice-premiê Liu He.
Para Jan Hatzius, economista do Goldman Sachs, há uma "janela não oficial" que permite que as negociações durem mais algumas semanas antes de a China ser afetada pelo aumento das tarifas. "Observamos que os detalhes no comunicado sobre a implementação do aumento de tarifas indicam que as exportações que já saíram dos portos chineses antes de 10 de maio não estarão sujeitas ao aumento", escreveu Hatzius em relatório. "Isso cria uma janela não oficial, potencialmente com duração de algumas semanas, na qual as negociações podem continuar e gerar um prazo 'suave' para chegar a um acordo".
Historicamente afetado pelo imbróglio comercial entre os dois países, o subíndice industrial do S&P 500 recuou 0,20%, em 639,30 pontos, com a 3M (-1,85%) e a Boeing (-1,0%) entre as cinco piores performances do Dow Jones. Ainda no mundo corporativo, os papéis da Chevron subiram 3,14% após a companhia anunciar que não fará nova oferta para comprar a Anadarko Petroleum.
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