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Economia

- Publicada em 10 de Maio de 2019 às 03:00

Lucro do BB salta 40% e chega a R$ 4,2 bilhões

Novaes havia dito que o banco reduziria ação em alguns segmentos

Novaes havia dito que o banco reduziria ação em alguns segmentos


/FABIO RODRIGUES POZZEBOM/ABR/JC
O lucro líquido do Banco do Brasil cresceu 40% no primeiro trimestre deste ano quando comparado com igual período de 2018, a R$ 4,2 bilhões. O resultado reflete o aumento de 24% da margem financeira líquida (a principal receita dos bancos, gerada com operações de crédito), que foi a R$ 9,6 bilhões.
O lucro líquido do Banco do Brasil cresceu 40% no primeiro trimestre deste ano quando comparado com igual período de 2018, a R$ 4,2 bilhões. O resultado reflete o aumento de 24% da margem financeira líquida (a principal receita dos bancos, gerada com operações de crédito), que foi a R$ 9,6 bilhões.
A carteira de crédito ampliada (que inclui operações como emissões de dívidas de empresas) encerrou o primeiro trimestre em R$ 684,2 bilhões, praticamente estável na comparação com o primeiro trimestre ( 0,8%). Segundo o banco, a estabilidade reflete o vencimento de uma operação de uma grande empresa, que encolheu o estoque de crédito PJ.
Na pessoa física, houve incremento de 7,7%. O principal destaque foi a carteira de empréstimo pessoal não consignado, que saltou 86%, para R$ 8,5 bilhões. Segue, porém, uma fração do crédito consignado (com garantia do salário de trabalhadores e aposentados) -que cresceu 7,1%, a R$ 72,7 bilhões.
Outro salto expressivo foi o da linha de cartão de crédito, que avançou 11,2% a exemplo do que ocorreu com os bancos privados. O banco manteve estável a carteira de crédito do agronegócio, que alcança R$ 184,7 bilhões. Neste começo de nova gestão, o presidente Rubem Novaes já havia dito que o BB reduziria sua atuação nesse segmento.
Com a carteira avançando mais para o público pessoa física e em linhas mais arriscadas, o Banco do Brasil conseguiu manter sua margem financeira mesmo em um cenário de taxa Selic na mínima histórica, de 6,5%.A inadimplência acima de 90 dias ficou em 2,59%, uma leve alta na comparação com o quarto trimestre, mas queda antes os 3,63% registrados um ano antes.
O BB também arrecadou 3,8% mais com tarifas, percentual que ficou abaixo da inflação acumulada do período (4,58%). As taxas cobradas do cliente para manutenção de conta-corrente subiram e o banco manteve ainda sua receita com tarifas cobradas em cartão de crédito, principalmente elevando anuidades. Recuou, porém, o ganho com serviços de operações de crédito e a renda do mercado de capitais, reflexo da menor atividade das empresas -também em linha com os grandes bancos privados.
 
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