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Economia

- Publicada em 09 de Maio de 2019 às 10:52

Previsão para safra 2018/19 indica alta de 4%, para 236,72 milhões de toneladas, diz Conab

Com relação a previsão do mês anterior, houve aumento de 0,6%

Com relação a previsão do mês anterior, houve aumento de 0,6%


JONNE RORIZ/AE/JC
Agência Estado
A produção brasileira de grãos na safra 2018/19 deve atingir 236,72 milhões de toneladas, apenas 900 mil toneladas abaixo do recorde de safra registrado em 2016/17, e 4% maior em comparação com o período 2017/18 (227,68 milhões de toneladas). Com relação a previsão do mês anterior, houve aumento de 0,6% (mais 1,38 milhões). Os números são do 8º levantamento sobre a safra 2018/19, da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgados nesta quinta-feira (9).
A produção brasileira de grãos na safra 2018/19 deve atingir 236,72 milhões de toneladas, apenas 900 mil toneladas abaixo do recorde de safra registrado em 2016/17, e 4% maior em comparação com o período 2017/18 (227,68 milhões de toneladas). Com relação a previsão do mês anterior, houve aumento de 0,6% (mais 1,38 milhões). Os números são do 8º levantamento sobre a safra 2018/19, da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgados nesta quinta-feira (9).
A área plantada está estimada em 62,82 mil hectares, com acréscimo de 1,1 milhão de hectares se comparado com o período anterior.
Os técnicos da Conab informam em comunicado que o bom resultado do milho impulsionou a produção de grãos no Brasil. A colheita do cereal deve atingir 95,25 milhões de toneladas, aumento de 18% em comparação com o período anterior (80,71 milhões de toneladas). Segundo a Conab, as chuvas que ocorreram nos últimos meses nas regiões produtoras da segunda safra do grão, principalmente no Centro-Oeste favoreceram a cultura.
"Além do clima favorável, em todo o ciclo da cultura o produtor pôde também aproveitar integralmente a janela ideal de cultivo, uma vez que houve antecipação da colheita da soja", explica no comunicado o diretor de Política Agrícola e Informações da Conab, Guilherme Bastos. "Com o desempenho, a tendência é que os estoques de passagem subam, o que deve pressionar os preços do produto no mercado podendo inclusive ficar abaixo do valor mínimo determinado pelo governo a partir da entrada da segunda safra no mercado."
De acordo com o levantamento, a soja mantém-se ainda como a principal escolha dos produtores, com uma colheita prevista em 114,3 milhões de toneladas, queda de 4,2% em comparação com o período anterior (119,28 milhões de toneladas).
"O algodão também tem se mostrado uma boa opção para os agricultores. Com o consumo mundial maior que a oferta, a área da cultura deve crescer em 35,4%, registrando uma produção de 2,7 milhões de toneladas de pluma", informa Bastos. "Vale lembrar que, nos últimos 10 meses, a exportação da cultura pelo País atingiu o nível recorde de 998 mil toneladas embarcadas". A safra de algodão em pluma deve crescer 32,8% ante a anterior (2 milhões de toneladas).
A produção de arroz deve diminuir 12,2% em 2018/19, saindo de 12,06 milhões de toneladas para 10,60 milhões de toneladas.
Já as três safra anuais de feijão devem totalizar 3,10 milhões de toneladas, queda de 0,4% em comparação com 2017/18 (3,12 milhões de toneladas). A primeira safra deve alcançar 973,7 mil toneladas (queda de 24,3%). A segunda safra pode atingir 1,40 milhão de toneladas (mais 14,6%). A terceira safra da leguminosa deve ser de 736,6 mil toneladas (aumento de 20% sobre o período anterior).
Conforme a Conab, o plantio da safra de inverno deve se intensificar a partir de maio com encerramento em junho. O trigo, principal grão cultivado, registrará área de aproximadamente 2 milhões de hectares, o que representa uma redução de 68 mil hectares em relação à safra anterior. Essa redução é reflexo dos resultados obtidos no ciclo passado, quando o cereal colhido não apresentou qualidade satisfatória, desestimulando os produtores no plantio da cultura, segundo a Conab. A produção do cereal pode atingir 5,47 milhões de toneladas, aumento de 0,7% ante 5,43 milhões de toneladas em 2018.
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