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Economia

- Publicada em 08 de Maio de 2019 às 20:27

Guedes faz pedido de desculpas público a José Guimarães

Ministro havia feito referência a episódio em que assessor do petista foi detido com dólares na cueca

Ministro havia feito referência a episódio em que assessor do petista foi detido com dólares na cueca


PABLO VALADARES/AGÊNCIA BRASIL/JC
Agência Estado
Após ensaiar um novo embate com os parlamentares na Comissão Especial nesta quarta-feira (8), o ministro da Economia, Paulo Guedes, recolheu a artilharia e fez um pedido público de desculpas ao deputado José Guimarães (PT-BA) por tê-lo atacado indiretamente ao responder a outro deputados durante audiência da comissão da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados.
Após ensaiar um novo embate com os parlamentares na Comissão Especial nesta quarta-feira (8), o ministro da Economia, Paulo Guedes, recolheu a artilharia e fez um pedido público de desculpas ao deputado José Guimarães (PT-BA) por tê-lo atacado indiretamente ao responder a outro deputados durante audiência da comissão da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados.
O ministro havia dito que "se 'googlar' 'dinheiro na cueca', vai aparecer alguma coisa", numa referência a um episódio em que um assessor do petista foi detido com dólares na cueca. Guimarães não estava presente, mas ganhou um direito de resposta.
O deputado disse que talvez fosse um dos poucos no plenário que não tem nenhum processo em curso no Supremo Tribunal Federal (STF) e lembrou que foi inocentado no caso dos dólares na cueca. "O senhor deveria ter mais zelo pelo cargo de ministro. Reflita sobre isso, o senhor é ministro", disse a Guedes.
O ministro, então, afirmou que fazia questão de pedir publicamente desculpas ao parlamentar. Ele reconheceu que acabou desrespeitando Guimarães ao reagir a outra deputada. "Respeito quem é respeitoso. Fui desrespeitado por outra pessoa, não foi o senhor. Peço desculpas", comentou.
Antes da confusão, Guedes disse que o governo está pedindo uma "licença" para criar o regime de capitalização, mas ressaltou que as regras de funcionamento ainda serão avaliadas pelo Congresso. Ele também apontou que o governo vai fazer a reforma tributária também, mas há uma ordem de propostas mais urgentes - a Previdência está no topo da lista. "Estamos pagando o preço (de uma reforma robusta). Poderíamos deixar para outros governos", afirmou.
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