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Economia

- Publicada em 07 de Maio de 2019 às 19:47

Nos EUA, presidente do BNDES defende acordo de livre comércio com a China

Levy aposta em parceria com os EUA para acordos que envolvam alta tecnologia

Levy aposta em parceria com os EUA para acordos que envolvam alta tecnologia


VALTER CAMPANATO/AGÊNCIA BRASIL/JC
O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Joaquim Levy, defendeu nesta terça-feira (07) acordos de livre comércio com países como a China em meio à guerra comercial entre os Estados Unidos e Pequim. Segundo Levy, tratados desse tipo têm contribuído para a redução da pobreza nos últimos anos e devem ser estimulados. "Claro que queremos livre comércio. Brasil e EUA são grandes exportadores para a China, exportam muita comida, e acreditamos que isso vai continuar a crescer. Vamos estimular a parceria com países da Ásia", afirmou o presidente do banco público durante palestra em Washington.
O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Joaquim Levy, defendeu nesta terça-feira (07) acordos de livre comércio com países como a China em meio à guerra comercial entre os Estados Unidos e Pequim. Segundo Levy, tratados desse tipo têm contribuído para a redução da pobreza nos últimos anos e devem ser estimulados. "Claro que queremos livre comércio. Brasil e EUA são grandes exportadores para a China, exportam muita comida, e acreditamos que isso vai continuar a crescer. Vamos estimular a parceria com países da Ásia", afirmou o presidente do banco público durante palestra em Washington.
Diante de uma plateia de empresários e investidores, em evento organizado pelo Council of the Americas, Levy foi questionado sobre a ameaça do presidente norte-americano Donald Trump que, no domingo (05), afirmou que aumentaria de 10% para 25% as tarifas sobre US$ 200 bilhões (R$ 788 bilhões) em produtos chineses a partir da próxima sexta-feira (10).
Uma delegação chinesa está se preparando para chegar a Washington nesta quarta-feira (08) para tratar do assunto e espera-se que um acordo saia em breve. Especialistas que acompanham a guerra comercial entre as duas potências desde o ano passado afirmam que as tratativas estavam mornas há pelo menos dois meses. Sem novidade no horizonte, Trump decidiu ele mesmo criar um fato político para levar os chineses à mesa de negociação mais rapidamente.
O acordo entre EUA e China, acreditam esses analistas, deve sair nos mesmos termos previstos, com proteção à propriedade intelectual, queda de tarifas e lista negativa de investimentos na China - para empresas norte-americanas investirem em solo chinês.
Sobre questões internas, Levy defendeu a Reforma da Previdência, principal bandeira da equipe econômica do governo do presidente Jair Bolsonaro, e disse que o Brasil está passando por "uma mudança profunda", com mais liberdade para os mercados, aceleração das privatizações e oportunidades em setores como portos, rodovias e aeroportos. Levy disse ainda que a parceria com os EUA tem crescido nos últimos anos, principalmente com Bolsonaro, e que um dos objetivos é investir nos acordos que envolvam alta tecnologia.
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