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Economia

- Publicada em 08 de Maio de 2019 às 03:00

Exportação de carne bovina aumenta 56,8% em abril

China continua sendo o principal comprador do produto nacional

China continua sendo o principal comprador do produto nacional


/ABPA/DIVULGAÇÃO/JC
A exportação total de carne bovina brasileira (in natura e processada) registrou crescimento de 56,8% em abril, para 133.363 toneladas, em comparação com abril de 2018 (85.064 toneladas). A receita cambial no mês passado alcançou US$ 501 milhões, aumento de 45,2% ante abril de 2018 (US$ 345 milhões). As informações são da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), que compilou os dados fornecidos pelo Ministério da Economia, por meio da Secex/Decex.
A exportação total de carne bovina brasileira (in natura e processada) registrou crescimento de 56,8% em abril, para 133.363 toneladas, em comparação com abril de 2018 (85.064 toneladas). A receita cambial no mês passado alcançou US$ 501 milhões, aumento de 45,2% ante abril de 2018 (US$ 345 milhões). As informações são da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), que compilou os dados fornecidos pelo Ministério da Economia, por meio da Secex/Decex.
A Abrafrigo destaca que boa parte do crescimento é resultado das mudanças de metodologia que o ministério promoveu no ano passado, neste mesmo mês. O desempenho de abril, segundo a entidade, elevou o acumulado dos quatro primeiros meses do ano para uma movimentação de 539.752 toneladas de carne bovina, com receita de US$ 2 bilhões, em comparação com 478.511 toneladas ( 13%) e receita de US$ 1,936 bilhão ( 4%) em 2018.
Os números, segundo a Abrafrigo, revelam que a exportação vai bem em volume, mas os preços obtidos pelo produto brasileiro no mercado internacional ainda são relativamente baixos. Segundo o portal australiano Beef Central, os preços da carne brasileira são, hoje, 43% menores que os da Austrália, um grande competidor no mercado internacional - eram 39% em 2018, 35% em 2017 e de 33% em 2016.
A China continua sendo o maior destino da carne bovina brasileira, com importação de 208.717 toneladas nos primeiros quatro meses do ano pela cidade-Estado de Hong Kong e pelo continente, com uma queda de cerca de 8 mil toneladas em relação ao mesmo período de 2018 quando as importações alcançaram 216.893.
Segundo a Abrafrigo, há em vigor uma forte política do governo chinês de substituir as entradas por Hong Kong pelas compras diretas. No quadrimestre de 2018, as importações pela cidade-Estado representaram 27,7% do total e em 2019 baixaram para 20,9%.
O Egito é o segundo maior importador da carne brasileira com 48.496 toneladas (-12,4%) em relação à 2018. Na terceira posição vem o Chile com 31.201 toneladas (-9,5%). Compensaram amplamente estes decréscimos, no entanto, o crescimento das vendas para Irã (32.107 toneladas, ou 47,6%); Emirados Árabes (31.083 ou 350%); Rússia, (17.228 toneladas, ou 335%); Turquia, (com 12.172 toneladas, ou 293%) e Filipinas, (com 9.918 toneladas, ou 113%). No total, 86 países aumentaram as importações de carne bovina brasileira, enquanto outros 56 diminuíram, segundo a Abrafrigo.
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