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Economia

- Publicada em 07 de Maio de 2019 às 08:49

Indicador Antecedente de Emprego recua em abril, revela FGV

Agência Estado
O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) recuou 5,8 pontos na passagem de março para abril, para 92,5 pontos, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV), atingindo o menor nível desde outubro de 2018. Foi a terceira queda seguida. Nos três recuos, o indicador acumulou perda de 8,6 pontos. Em médias móveis trimestrais o indicador caiu 2,9 pontos, para 95,1 pontos.
O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) recuou 5,8 pontos na passagem de março para abril, para 92,5 pontos, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV), atingindo o menor nível desde outubro de 2018. Foi a terceira queda seguida. Nos três recuos, o indicador acumulou perda de 8,6 pontos. Em médias móveis trimestrais o indicador caiu 2,9 pontos, para 95,1 pontos.
"Os empresários continuam calibrando suas expectativas sobre a evolução do mercado de trabalho para os próximos meses. O desapontamento com o ritmo da atividade econômica em 2019 e o nível ainda elevado de incerteza no país, contribuem para o retorno do índice ao patamar semelhante ao observado no final do período eleitoral do último ano", diz nota divulgada pela FGV nesta terça-feira, 7.
O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) subiu 0,7 ponto em abril, para 94,8 pontos, o mesmo nível de janeiro de 2019. Em médias móveis trimestrais, o indicador subiu 0,1 ponto, para 93,7 pontos, revertendo a tendência de queda dos três meses anteriores, informou a FGV.
Segundo a entidade, foi a segunda alta seguida do ICD, o que mostraria uma resistência do desemprego, que não cai. "Mesmo considerando que as duas altas recentes ainda não foram suficientes para devolver as quedas ocorridas após o encerramento das eleições, o nível historicamente alto que o indicador se encontra ainda sugere que a recuperação do mercado de trabalho continua lenta", diz a nota da FGV.
O ICD é um indicador com sinal semelhante ao da taxa de desemprego, ou seja, quanto maior o número, pior o resultado. Já o IAEmp sugere expectativa de geração de vagas adiante, quanto menor o patamar, menos satisfatório o resultado.
O ICD é construído a partir dos dados desagregados, em quatro classes de renda familiar, da pergunta da Sondagem do Consumidor que procura captar a percepção sobre a situação presente do mercado de trabalho. Já o IAEmp é formado por uma combinação de séries extraídas das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor, todas apuradas pela FGV. O objetivo é antecipar os rumos do mercado de trabalho no País.
No IAEmp, seis dos sete componentes registraram variação negativa entre março e abril. O indicador que mais contribuiu para a queda do índice foi o indicador que retrata a perspectiva da situação corrente dos negócios do setor de Serviços, com variação negativa de 3,6 pontos ante março.
No ICD, o Indicador de Emprego (invertido) dos consumidores que se encontram entre a faixa de renda familiar de R$ 2.100,00 e R$ 4.800,00 foi o que mais contribuiu para o aumento do índice, ao variar 3,5 pontos.
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