Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Indústria

- Publicada em 07 de Maio de 2019 às 03:00

Produção de elétricos e eletrônicos despenca 14,7%

No acumulado do ano até março, desempenho registra queda de 7,3% em comparação com 2018

No acumulado do ano até março, desempenho registra queda de 7,3% em comparação com 2018


/ANTONIO PAZ/ARQUIVO/JC
A produção física da indústria do setor elétrico e eletrônico recuou 14,7% em março comparativamente a idêntico mês no ano passado, conforme a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), com base na Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). "Desde a greve dos caminhoneiros, ocorrida em maio do ano passado, a produção de bens do setor não retomou a atividade", diz o presidente da Abinee, Humberto Barbato, destacando retração de 23,8% da área eletrônica e de 4,6% da área elétrica.
A produção física da indústria do setor elétrico e eletrônico recuou 14,7% em março comparativamente a idêntico mês no ano passado, conforme a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), com base na Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). "Desde a greve dos caminhoneiros, ocorrida em maio do ano passado, a produção de bens do setor não retomou a atividade", diz o presidente da Abinee, Humberto Barbato, destacando retração de 23,8% da área eletrônica e de 4,6% da área elétrica.
Para a associação, os resultados foram prejudicados pelo carnaval, que, neste ano, ocorreu em março, enquanto que em 2018 foi em fevereiro. Ainda referente ao mês de março de 2019, com exceção de eletrodomésticos, cuja produção cresceu 2,7%, houve recuo na produção de todos os segmentos da indústria eletroeletrônica, sendo de 29,2% na produção de aparelhos de áudio e vídeo.
Barbato pondera que em igual período do ano passado, a produção de televisores estava muito aquecida devido à proximidade da Copa do Mundo, o que prejudica a comparação. Também foram observadas reduções significativas nos demais segmentos eletrônicos, tais como: equipamentos de informática (22,4%), instrumentos de medida (18,4%) e itens de comunicação (18,3%). A produção de componentes eletrônicos reduziu-se em 6,9%.
Na área elétrica, destacaram-se as quedas em lâmpadas (14%), equipamentos para distribuição e controle de energia (8,8%) e geradores, transformadores e motores (7,7%). A redução em pilhas e baterias foi menos significativa, de 4,7%. Em relação ao mês imediatamente anterior, a produção de bens do setor caiu 2,1%, com redução de 5,9% na área eletrônica e crescimento de 1,6% na elétrica.
No acumulado de janeiro a março, a produção industrial do setor eletroeletrônico recuou 7,3% ante igual período de 2018. Esse comportamento foi resultado da queda de 13% na produção de bens eletrônicos e da retração de 1,2% da área elétrica. No primeiro caso, verificou-se recuo na produção de todos os segmentos eletrônicos, com taxas que atingiram até 16,8%, como no caso de aparelhos de áudio e vídeo. Na área elétrica, cresceu apenas a produção de eletrodomésticos, a uma taxa de 5,5%.

Indústria retoma lançamento de produtos em abril

A indústria brasileira segue em avanço nos pedidos de novos códigos de barras de produtos, revelando a intenção em colocar no mercado novos itens de bens de consumo. A constatação é da Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil. A entidade mede os pedidos de códigos de barras pela indústria e apresenta o Índice GS1 Brasil de Atividade Industrial, que em abril apresentou crescimento de 5,8% comparado ao mês anterior no dado dessazonalizado. No comparativo com o mesmo mês do ano anterior, o crescimento foi de 9,6%. O acumulado dos últimos 12 meses apresentou um avanço de 15,2% na intenção de lançamento de novos produtos.
"A expectativa da reversão dos resultados de março foi concretizada e a intenção de lançamento de produtos voltou a crescer no mês de abril. Os resultados acumulados do ano indicam que o empresariado demonstra estar disposto a renovar seu portfólio de produtos, mesmo que de forma ponderada", afirma Virginia Vaamonde, CEO da Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil.