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Economia

- Publicada em 06 de Maio de 2019 às 18:13

Ibovespa cai 1,04% com aversão ao risco gerada por tensão entre EUA e China

Os papeis do Itaú Unibanco PN (-2,20%) e Bradesco PN (-2,70%) tiveram os piores desempenhos

Os papeis do Itaú Unibanco PN (-2,20%) e Bradesco PN (-2,70%) tiveram os piores desempenhos


SUAMY BEYDOUN /AGIF/FOLHAPRESS/JC
Agência Estado
Os temores de acirramento da guerra comercial entre Estados Unidos e China deflagraram um movimento global de aversão ao risco, que atingiu em cheio os mercados acionários nesta segunda-feira (6). O Índice Bovespa operou em queda durante todo o pregão, na esteira do movimento gerado pelo aceno do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de ampliar a sobretaxação a produtos chineses. Ao final da sessão de negócios, o Ibovespa marcou 95.008,66 pontos, em queda de 1,04%.
Os temores de acirramento da guerra comercial entre Estados Unidos e China deflagraram um movimento global de aversão ao risco, que atingiu em cheio os mercados acionários nesta segunda-feira (6). O Índice Bovespa operou em queda durante todo o pregão, na esteira do movimento gerado pelo aceno do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de ampliar a sobretaxação a produtos chineses. Ao final da sessão de negócios, o Ibovespa marcou 95.008,66 pontos, em queda de 1,04%.
"Os comentários de Trump fizeram os mercados de risco assumirem postura defensiva, causando esse movimento de queda das ações", disse Régis Chinchila, analista da Terra Investimentos. Segundo o analista, o fluxo externo continua sendo um ponto de interrogação nos mercados emergentes e em especial no Brasil, onde "os estrangeiros ainda estão esperando um bom sinal vindo das reformas da Previdência e tributária para o segundo semestre de 2019". Já os investidores locais, afirma, continuam à espera de algum incentivo à economia interna, enquanto os indicadores econômicos se depreciam.
No que diz respeito à reforma previdenciária, o clima ainda foi de compasso de espera pelo início dos trabalhos da comissão especial da Câmara, nesta terça. "O cenário para Brasil não se altera. O driver principal continua sendo a reforma da Previdência e agora os investidores estão atentos à desidratação no número do ministro Paulo Guedes (Economia), de R$ 1,23 trilhão em dez anos, para algo em torno de R$ 600 bilhões a R$ 800 bilhões de reais de economia", disse Chinchila.
Hoje o líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO), disse que Paulo Guedes pode participar de uma audiência pública na comissão especial da reforma já nesta quarta-feira.
Guedes, por sua vez, disse esta tarde que o Brasil voltará a crescer a partir de julho. "Assim que forem aprovadas as reformas, o Brasil retomará o seu caminho de crescimento sustentável. Não há novidade nenhuma nessa desaceleração econômica, o Brasil está prisioneiro de uma armadilha de baixo crescimento e nós vamos escapar com as reformas", afirmou.
A porta de saída dos investidores foram as ações do setor financeiro, grupo de maior peso na composição da carteira teórica do Ibovespa. Nesse bloco, destaque para Itaú Unibanco PN (-2,20%) e Bradesco PN (-2,70%). Por conta do imbróglio envolvendo EUA e China, Vale ON caiu 1,47%, alinhada a outras mineradoras pelo mundo. Com o resultado desta terça, o Ibovespa passa a contabilizar queda de 1,40% em maio.
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