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Economia

- Publicada em 02 de Maio de 2019 às 19:53

Bolsas de Nova Iorque recuam, ainda com decisão de política monetária do Fed no foco

O índice Dow Jones apresentou o pior desempenho

O índice Dow Jones apresentou o pior desempenho


TIMOTHY A. CLARY / AFP/JC
Agência Estado
As bolsas de Nova Iorque fecharam em queda nesta quinta-feira (2), ainda na esteira da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) realizada na quarta-feira, e com as negociações comerciais entre Estados Unidos e China no radar.
As bolsas de Nova Iorque fecharam em queda nesta quinta-feira (2), ainda na esteira da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) realizada na quarta-feira, e com as negociações comerciais entre Estados Unidos e China no radar.
Em Wall Street, o índice Dow Jones fechou em queda de 0,46%, em 26.307,79 pontos, enquanto o S&P 500 caiu 0,21%, em 2.917,52 pontos. O índice eletrônico Nasdaq, por sua vez, recuou 0,16%, em 8.036,77 pontos.
A coletiva de imprensa com o presidente do Fed, Jerome Powell, frustrou as expectativas dos investidores que esperavam alguma sinalização da instituição de que poderá haver, ainda este ano, um corte nos juros básicos, que foram mantidos na faixa de 2,25% a 2,50%. Após a sinalização de Powell, a probabilidade de haver corte de juros pelo Fed ainda em 2019 caiu para menos de 50%, de acordo com os contratos futuros compilados pelo CME Group. Antes da fala da Powell e logo após a divulgação do comunicado, a possibilidade estava acima de 70%.
Um dia após Powell afirmar que os riscos externos à economia americana, como as extensas negociações comerciais entre os EUA e a China, abrandaram, o jornal estatal chinês Global Times publicou matéria na qual aponta que as conversas em Pequim chegaram a um impasse. A notícia afetou principalmente companhias do setor industrial, o mais atingido pela disputa sino-americana desde seu início. Nesse sentido, a Caterpillar recuou 2,16%, enquanto a 3M perdeu 0,71% e a Boeing caiu 0,27%.
Entre os dados econômicos que influenciaram os mercados, a divulgação de que as encomendas à indústria nos EUA subiram mais do que o esperado por analistas no mês de março apoiou uma tímida recuperação dos índices americanos, que chegaram a operar no azul por alguns momentos, mas isso não foi o suficiente para firmar tendência de alta.
No universo corporativo, a Tesla, que divulgou que vai emitir títulos e ações para levantar até US$ 2,3 bilhões, fechou em alta de 4,31%. Seguindo a tendência de quarta-feira, o subíndice de energia do S&P 500 foi o de pior desempenho do dia, ao recuar 1,71%, para 470,54 pontos. A Chesapeake Energy perdeu 3,53%, enquanto a ConocoPhillips recuou 2,20% e a Chevron caiu 1,75%.
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