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Economia

- Publicada em 02 de Maio de 2019 às 03:00

Fed mantém juros dos EUA entre 2,25% e 2,5% ao ano

O Fed (Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos) decidiu manter a taxa básica de juros americana no intervalo entre 2,25% e 2,50% ao ano afirmando que a economia do país permanece saudável, apesar da preocupação de investidores com uma possível desaceleração.
O Fed (Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos) decidiu manter a taxa básica de juros americana no intervalo entre 2,25% e 2,50% ao ano afirmando que a economia do país permanece saudável, apesar da preocupação de investidores com uma possível desaceleração.
A decisão foi tomada nesta quarta-feira, um dia após o presidente americano, Donald Trump, cobrar do Fed o corte da taxa em 1 ponto percentual. Trump tem repetido, desde o ano passado, que as altas nas taxas americanas são responsáveis pelo ritmo menor de crescimento do país.
Em comunicado no qual justificou sua decisão, o Fed afirmou que os dados de mercado de trabalho são fortes e a atividade econômica cresceu a taxas sólidas desde a última reunião, em março. O órgão pontuou, porém, que a inflação cedeu e está abaixo da meta de 2%. Deu também indicações que o cenário pode ser mais persistente que o esperado. A inflação em 12 meses até março está em 1,9%, segundo dados oficiais do país.
O Fed tem duplo mandato: a meta de inflação e o máximo emprego. "Estamos muito comprometidos com a meta de inflação em 2%", afirmou Jerome Powell, presidente do Fed. Powell acrescentou, porém, que não vê no cenário nenhuma indicação de motivos para mudanças no atual patamar de juros, seja para cima ou para baixo.
No comunicado, o Fed reforçou que será paciente antes de decidir por novas mudanças nas taxas de juros americanas, observando o cenário doméstico sem pressões inflacionárias e também o ritmo de desaceleração da economia global.
O último aumento do juro americano ocorreu em dezembro do ano passado, quando o Fed já estava sob questionamentos de investidores e do presidente Trump por promover um aperto nas condições de crédito em um cenário de desaceleração da economia global.
Quando os juros americanos sobem, a tendência é que investidores retirem recursos de ativos de risco, como aplicações em bolsa, e migrem para a dívida americana, considerada mais segura.
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