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Economia

- Publicada em 29 de Abril de 2019 às 18:13

S&P 500 e Nasdaq renovam máximas com fortalecimento do consumo

S&P 500 anotou 2.943,01 pontos e o Nasdaq conferiu 8.161,85 pontos

S&P 500 anotou 2.943,01 pontos e o Nasdaq conferiu 8.161,85 pontos


TIMOTHY A. CLARY / AFP/JC
Agência Estado
Os mercados acionários americanos encerraram o pregão desta segunda-feira (29), em leve alta, em um pregão marcado por máximas históricas intraday e de fechamento do S&P 500 e do Nasdaq. Os números da temporada de balanços referentes ao primeiro trimestre estiveram, novamente, no radar dos agentes, enquanto um cenário de fortalecimento do consumo nos Estados Unidos se mostrou presente ao mesmo tempo em que a inflação continua a dar sinais de moderação.
Os mercados acionários americanos encerraram o pregão desta segunda-feira (29), em leve alta, em um pregão marcado por máximas históricas intraday e de fechamento do S&P 500 e do Nasdaq. Os números da temporada de balanços referentes ao primeiro trimestre estiveram, novamente, no radar dos agentes, enquanto um cenário de fortalecimento do consumo nos Estados Unidos se mostrou presente ao mesmo tempo em que a inflação continua a dar sinais de moderação.
Em Wall Street, o índice Dow Jones fechou em alta de 0,04%, com 26.554,39 pontos, ao mesmo tempo em que o S&P 500 subiu ao nível recorde de 2.943,01 pontos, com alta de 0,11%, após registrar máxima histórica intraday de 2.939,88 pontos. Já o índice eletrônico Nasdaq avançou 0,19%, para 8.161,85 pontos, após atingir o recorde de 8.176,08 pontos durante o pregão.
Os gastos com consumo subiram 0,9% na passagem de fevereiro para março nos EUA, em um resultado acima do esperado por analistas (+0,7%). "Os dados de hoje sugerem um forte ímpeto nos gastos com consumo no início da primavera no Hemisfério Norte", apontaram economistas do Goldman Sachs. O banco estima que o Produto Interno Bruto (PIB) americano do segundo trimestre apresentará crescimento anualizado de 1,9%, após a robusta expansão de 3,2% observada nos primeiros três meses do ano. O subíndice financeiro do S&P 500 fechou em alta de 0,93%, com 464,22 pontos. Entre os bancos, o Citigroup subiu 2,19% e o Bank of America teve alta de 1,38%.
Quem também direcionou os ganhos das bolsas foi o núcleo do índice de preços de gastos com consumo (PCE), principal medida de inflação do Federal Reserve (Fed), que, mesmo diante de um cenário de fortalecimento da atividade nos EUA, desacelerou para 1,6% na comparação anual de março, o menor nível desde 2017. Ao avaliar esse cenário de inflação mais distante da meta de 2%, o economista Charlie McElligott, do Nomura, acredita que o banco central americano pode implementar um corte de 50 pontos-base nos juros "mais cedo do que a maioria espera".
"Apesar dos receios de uma recessão nos lucros (dois trimestres de ganhos negativos do S&P 500 em relação ao ano anterior), os resultados reais excederam as estimativas de consenso. Os resultados bastante acima do esperado de empresas de tecnologia (Amazon, Facebook, Microsoft) têm sido os principais impulsionadores positivos", indicaram analistas do UBS em relatório enviado a clientes.
É com base na temporada de balanços acima das expectativas e com o crescimento além do esperado nos EUA que estrategistas da LPL Financial acreditam que novas altas nos mercados acionários americanos devem ser "comemoradas, e não temidas". Maior corretora independente dos EUA, a LPL faz um alerta em relação às bolsas de Nova York em maio, ao lembrar que o mês costuma ser um período de fortes perdas para as ações.
No noticiário corporativo, as ações da Walt Disney viveram um dia de sobe e desce, após abrirem o dia cotadas a US$ 142,37, marcando novo recorde intraday. Os papéis fecharam em queda de 0,44%, mas a máxima histórica intraday veio diante dos fortes resultados do filme Vingadores: Ultimato, cuja bilheteria no fim de semana de estreia bateu recorde ao atingir US$ 1,2 bilhão em todo o mundo.
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