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Economia

- Publicada em 26 de Abril de 2019 às 11:51

Juro no crédito livre vai a 39,0% em março; taxa do cheque especial sobe a 322,7%

Para pessoas físicas, a taxa média de juros no crédito livre passou para 53,7% ao ano

Para pessoas físicas, a taxa média de juros no crédito livre passou para 53,7% ao ano


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Agência Estado
A taxa média de juros no crédito livre subiu de 38,6% ao ano em fevereiro para 39,0% ao ano em março, informou nesta sexta-feira (26) o Banco Central. Em março de 2018, essa taxa estava em 41,4% ao ano.
A taxa média de juros no crédito livre subiu de 38,6% ao ano em fevereiro para 39,0% ao ano em março, informou nesta sexta-feira (26) o Banco Central. Em março de 2018, essa taxa estava em 41,4% ao ano.
Para pessoas físicas, a taxa média de juros no crédito livre passou de 53,1% para 53,7% ao ano de fevereiro para março, enquanto para pessoas jurídicas permaneceu em 19,7% ao ano.
Entre as principais linhas de crédito livre para a pessoa física, destaque para o cheque especial, cuja taxa passou de 317,9% ao ano para 322,7% ao ano de fevereiro para março. No crédito pessoal, a taxa passou de 45,3% para 45,2% ao ano.
Desde julho do ano passado, os bancos estão oferecendo um parcelamento para dívidas no cheque especial. A opção vale para débitos superiores a R$ 200.
A expectativa da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) era de que essa migração do cheque especial para linhas mais baratas acelerasse a tendência de queda do juro cobrado ao consumidor. Em junho de 2018, antes do início da nova dinâmica, a taxa do cheque especial estava em 304,9% ao ano.
Os dados divulgados nesta sexta-feira pelo Banco Central mostraram ainda que, para aquisição de veículos, os juros foram de 22,0% ao ano em fevereiro para 21,4% em março.
A taxa média de juros no crédito total, que inclui operações livres e direcionadas (com recursos da poupança e do BNDES), foi de 25,0% ao ano em fevereiro para 25,3% ao ano em março. Em março de 2018, estava em 26,1%.
Já o Indicador de Custo de Crédito (ICC) caiu 0,1% em março ante fevereiro, aos 21,0% ao ano. O porcentual reflete o volume de juros pagos, em reais, por consumidores e empresas no mês, considerando todo o estoque de operações, dividido pelo próprio estoque.
Na prática, o indicador reflete a taxa de juros média efetivamente paga pelo brasileiro nas operações de crédito contratadas no passado e ainda em andamento.
O spread bancário médio no crédito livre subiu de 31,3 pontos porcentuais em fevereiro para 31,6 pontos porcentuais em março, informou o Banco Central.
O spread médio da pessoa física no crédito livre subiu de 45,3 para 46,0 pontos porcentuais no período. Para pessoa jurídica, o spread médio passou de 13,1 para 12,8 pontos porcentuais.
O spread médio do crédito direcionado foi de 4,0 para 4,1 pontos porcentuais de fevereiro para março.
Já o spread médio no crédito total (livre e direcionado) subiu de 19,0 para 19,2 pontos porcentuais no período.
A taxa de inadimplência no crédito livre seguiu em 3,9% na passagem de fevereiro para março, informou o Banco Central. Em março de 2019, a taxa estava em 4,8%.Para pessoa física, a taxa de inadimplência seguiu em 4,7%. Para as empresas, a taxa permaneceu em 2,8%.
A inadimplência do crédito direcionado foi de 1,8% para 1,9% de fevereiro para março. Já o dado que considera o crédito livre mais o direcionado mostra que a taxa de inadimplência passou de 2,9% para 3,0%.
Endividamento
O endividamento das famílias brasileiras com o sistema financeiro ficou em 43,1% em fevereiro, ante 42,8% em janeiro, informou o Banco Central. Se forem descontadas as dívidas imobiliárias, o endividamento foi de 24,6% em fevereiro, ante 24,3% em janeiro.
O cálculo do BC leva em conta o total das dívidas dividido pela renda no período de 12 meses. Além disso, incorpora os dados da Pesquisa Nacional de Amostragem Domiciliar (Pnad) contínua e da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), ambas do IBGE.
Segundo o BC, o comprometimento de renda das famílias com o Sistema Financeiro Nacional (SFN) atingiu 19,9% em fevereiro, ante 19,8% em janeiro. Descontados os empréstimos imobiliários, o comprometimento da renda seguiu em 17,4% na passagem de janeiro par fevereiro.
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