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Economia

- Publicada em 25 de Abril de 2019 às 03:00

Investidores voltam a ter cautela com Previdência

Um dia depois da aprovação da reforma da Previdência na CCJ da Câmara, a cautela voltou a dar o tom dos negócios com ações na B3. O Índice Bovespa oscilou em terreno negativo desde a abertura e encerrou o pregão de ontem em queda de 0,92%, aos 95.045 pontos. Voltaram a pesar entre os investidores os temores de que a tramitação da reforma se estenda por mais tempo que o previsto e que a desidratação da proposta inicial seja maior que o esperado. Nesse ambiente, os dados de piora no mercado de trabalho e de baixa popularidade do governo Bolsonaro reforçaram o clima de prudência no mercado.
Um dia depois da aprovação da reforma da Previdência na CCJ da Câmara, a cautela voltou a dar o tom dos negócios com ações na B3. O Índice Bovespa oscilou em terreno negativo desde a abertura e encerrou o pregão de ontem em queda de 0,92%, aos 95.045 pontos. Voltaram a pesar entre os investidores os temores de que a tramitação da reforma se estenda por mais tempo que o previsto e que a desidratação da proposta inicial seja maior que o esperado. Nesse ambiente, os dados de piora no mercado de trabalho e de baixa popularidade do governo Bolsonaro reforçaram o clima de prudência no mercado.
Apesar do desconforto com questões domésticas, analistas e operadores atribuíram a queda a um movimento de realização de lucros recentes, uma vez que as operações na bolsa estão concentradas essencialmente em negócios de curtíssimo prazo.
Na avaliação de um operador que não quis se identificar, as notícias de corte de 43.196 vagas mostrado pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e a pesquisa do Ibope mostrando 35% de avaliação positiva do governo Jair Bolsonaro aumentaram a preocupação com a reforma. "O governo está sem apoio popular e sem uma base sólida no Congresso, o que não é bom. O temor é que o Centrão ganhe espaço e imponha uma reforma menor, com R$ 500 bilhões ou R$ 600 bilhões de impacto fiscal", afirmou.
Na análise por ações, um dos principais destaques do dia foi Vale ON, que teve perda de 3,00%. Além de refletir a piora do humor do investidor, o papel sofreu influência da queda de mais de 1% dos preços do minério de ferro no mercado à vista chinês.
As ações mais sensíveis ao risco político também tiveram perdas superiores à média do mercado. Banco do Brasil ON terminou o pregão em queda de 2,03% e Eletrobras ON perdeu 4,01%.
O dólar subiu 1,64% e fechou em R$ 3,9864, o maior nível desde 1 de outubro, quando fechou em R$ 4,02. A valorização refletiu o fortalecimento da moeda americana no exterior, tanto ante divisas fortes, com o euro caindo às mínimas desde 2017, e principalmente em relação aos países emergentes. Só na Argentina, a alta do dólar foi de 3%, em meio aos temores da volta de Cristina Kirchner ao poder nas eleições presidenciais de outubro.
Fatores domésticos também pesaram no câmbio nesta quarta-feira, principalmente a piora das aprovação do presidente Jair Bolsonaro, segundo mostrou pesquisa do Ibope, e a avaliação de que a tramitação das medidas que alteram as aposentadorias na comissão especial da Câmara não deve ser fácil.
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