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Economia

- Publicada em 24 de Abril de 2019 às 22:13

Dia das Mães deve vender R$ 80 milhões em Porto Alegre

Desempenho refletirá a situação econômica, destaca Oscar Frank

Desempenho refletirá a situação econômica, destaca Oscar Frank


/CLAITON DORNELLES /JC
Adriana Lampert
Considerada a segunda maior data para o varejo, o Dia das Mães deve representar desempenho estável no comércio da Capital, em 2019. O crescimento real projetado pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Alegre (CDL-POA) é de no máximo 2% e no mínimo -1%, movimentando R$ 80 milhões. No Rio Grande do Sul, as vendas relacionadas ao Dia das Mães este ano devem chegar à casa dos R$ 400 milhões. "A estimativa é baseada em dados do IBGE cruzados com pesquisa de campo", explica o economista-chefe da Entidade, Oscar Frank. No que se refere ao levantamento de dados na Capital, a CDL-POA desenvolveu recentemente pesquisa sobre o comportamento do consumidor para esta data comemorativa.
Considerada a segunda maior data para o varejo, o Dia das Mães deve representar desempenho estável no comércio da Capital, em 2019. O crescimento real projetado pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Alegre (CDL-POA) é de no máximo 2% e no mínimo -1%, movimentando R$ 80 milhões. No Rio Grande do Sul, as vendas relacionadas ao Dia das Mães este ano devem chegar à casa dos R$ 400 milhões. "A estimativa é baseada em dados do IBGE cruzados com pesquisa de campo", explica o economista-chefe da Entidade, Oscar Frank. No que se refere ao levantamento de dados na Capital, a CDL-POA desenvolveu recentemente pesquisa sobre o comportamento do consumidor para esta data comemorativa.
"Este desempenho semelhante ao mesmo período em 2018 reflete a situação econômica que vivemos", considera Frank, ao destacar que desde janeiro ocorreu uma queda "expressiva" da confiança do consumidor. "Após as eleições, todos os índices apontavam para um crescimento da economia, o que não ocorreu, e estamos tendo que revisar sistematicamente as estimativas." Frank observa que além da recuperação letárgica da vida financeira do País, a "demora na aprovação de reformas, como a da Previdência", impactaram na confiança do consumidor, que se mantém evitando o endividamento.
Conforme a Pesquisa de Intenção de Compra CDL-POA, a maioria das pessoas que irão presentear as mães é de mulheres (51%), sendo que 34% destas também são mães. Entre os entrevistados, 77% afirmaram que irão presentear a sua mãe, mas a maioria deste grupo (56%) irá deixar para realizar a compra na última semana antes da data. Fatores como renda e massa salarial também "estáveis" contribuíram ainda para que este ano o número de presentes de maior preço caísse em 1,3%, com ticket médio se mantendo na faixa de R$ 200,00, e o volume de presentes de preços mais baixos aumentasse "consideravelmente". Isso significa que muita gente vai optar pela "lembrancinha", comprando bombons, rosas e outros produtos de menor valor.
O levantamento realizado com 408 pessoas nas ruas de Porto Alegre aponta que 60% dos entrevistados pretende gastar o mesmo valor do Dia das Mães de 2018. No ranking de presentes mais lembrados, as roupas lideram, com 29% das intenções, seguidas pelos perfumes (19%) e calçados (9%), entre outros. Mas quando a pergunta passa por "se você pudesse escolher qual presente dar para sua mãe", em 50% dos casos as respostas foram "uma viagem". Este foi o produto mais lembrado também por 6% das mães entrevistadas. "No caso das viagens, infelizmente, a maioria deve ficar só no desejo, segundo a pesquisa, e tudo leva a crer que é por questão financeira", comenta Frank. "Somos um país de pobres e para que esta situação melhore em um período mínimo de 30 anos será preciso investir na qualidade da educação e melhorar a produtividade de nossas empresas no mercado, possibilitando aumento de salários para os trabalhadores e consequente ampliação do poder de compra da população", opina o economista.
Ainda conforme o estudo encomendado pela entidade, a responsabilidade financeira das mães nas famílias da capital gaúcha é grande: 44% dividem os custos da casa com alguém em igual proporção; 22% são as principais responsáveis; 21% colabora com o sustento da família e apenas 10% não contribui de forma nenhuma. Outros dados da pesquisa apontam que entre os consumidores que pretendem ir às compras para presentear mães, sogras, esposas e filhas, 45% deve optar por lojas de shoppings e pagar à vista.
 
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