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Consumo

- Publicada em 23 de Abril de 2019 às 03:00

Vendas do varejo gaúcho devem crescer 7% em abril

Expectativa é de incremento nos negócios com o Dia das Mães

Expectativa é de incremento nos negócios com o Dia das Mães


FREDY VIEIRA/JC/FREDY VIEIRA/arquivo/JC
A Páscoa 2019 confirmou a expectativa de que a recuperação econômica do Brasil continua acontecendo em um ritmo inferior ao que se esperava. Ainda assim, a data deve ajudar a promover para o varejo do Rio Grande do Sul um crescimento em torno de 7% no volume de vendas ao final de abril.
A Páscoa 2019 confirmou a expectativa de que a recuperação econômica do Brasil continua acontecendo em um ritmo inferior ao que se esperava. Ainda assim, a data deve ajudar a promover para o varejo do Rio Grande do Sul um crescimento em torno de 7% no volume de vendas ao final de abril.
"A leve alta registrada das vendas na Páscoa deve incrementar o resultado geral do consumo no mês de abril e sinaliza que a atividade comercial pode reagir nos próximos meses, especialmente nas datas festivas, onde cresce a intenção do consumidor em presentear familiares e amigos", ressalta o presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul (FCDL-RS), Vitor Augusto Koch.
Segundo o dirigente, existe a expectativa de que as próximas datas comemorativas do primeiro semestre do ano, o Dia das Mães e o Dia dos Namorados, também experimentem um incremento nas vendas na comparação com 2018.
"Mas, para que isso ocorra de forma efetiva, é necessário que o cenário econômico do País melhore, com a criação de mais empregos e o consequente aumento da geração de renda da população", avalia Koch.
Confirmando uma tendência já apontada pela FCDL-RS, os artigos tradicionais da Páscoa, como ovos de chocolate, acabaram sendo substituídos por presentes como roupas infantis e brinquedos, que tiveram um incremento de cerca de 8% e 6%, respectivamente. Foram as alternativas encontradas pela população para driblar o elevado preço dos ovos de Páscoa e não deixar de presentear seus entes queridos.
Já o levantamento feito pelo Núcleo de Pesquisa do Sindilojas Porto Alegre divulgado ontem com lojistas de bazares, as vendas de Páscoa foram semelhantes às do ano passado em 67,6% dos estabelecimentos. A queda nos resultados afetou 21,6% dos bazares, que tiveram a crise apontada como o principal fator. Em pesquisa prévia à data, divulgada pela Entidade no dia 15 de abril, 65% dos lojistas do segmento esperavam um aumento nas vendas, mas apenas 10,8% afirmaram incremento nos resultados. Nesses locais, o crescimento foi de 15% comparado a 2018.

Compras a prazo para a data tiveram alta de 1,29% em relação a 2018

Na semana anterior à Páscoa, entre 14 e 20 de abril, as vendas a prazo no Brasil registraram crescimento de 1,29% em relação ao período equivalente do ano passado, revela levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Em 2018, foi registrada retração de 0,34% na mesma base de comparação.
O presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, avalia que a alta das vendas na Páscoa pode indicar uma melhora dos negócios ao longo do ano. "O resultado é um alento para o varejo começar a dar sinais mais sólidos de recuperação, mas não é o suficiente para retornarmos ao patamar de crescimento anterior a recessão econômica. A Páscoa representa a primeira grande festa do ano para o comércio e pode funcionar como uma prévia não só para o Dia das Mães, como para o desempenho da atividade comercial ao longo deste ano", afirma o executivo.
Entre os produtos mais procurados para a data, a pesquisa da CNDL e do SPC aponta os ovos de chocolates industrializados (61%) na primeira colocação, seguido por caixas de bombons (50%), ovos de Páscoa artesanais e caseiros (38%), barras de chocolate industrializadas (33%) e artesanais (25%), colombas pascoais (13%) e bebidas, como vinho (13%).