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Economia

- Publicada em 23 de Abril de 2019 às 03:00

Novas regras deixam empresas em alerta para proteção dos dados

Investimentos das companhias em cibersegurança devem aumentar

Investimentos das companhias em cibersegurança devem aumentar


/FREEIMAGES.COM/DIVULGAÇÃO/JC
As novas regulamentações como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e General Data Protection Regulation (GDPR - regulamentada pela União Europeia) estão influenciando o foco das prioridades nos investimentos em segurança nas empresas. É o que aponta estudo realizado pela Tempest Security Intelligence, startup incubada no Porto Digital do Recife.

As novas regulamentações como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e General Data Protection Regulation (GDPR - regulamentada pela União Europeia) estão influenciando o foco das prioridades nos investimentos em segurança nas empresas. É o que aponta estudo realizado pela Tempest Security Intelligence, startup incubada no Porto Digital do Recife.

A proteção dos dados dos clientes liderou (67,27%) as respostas, seguido pela reputação da marca (54,55%), pelas perdas financeiras relacionadas a falhas de segurança (45,45%) e pela conformidade regulatória (41,82%) são as principais preocupações dos gestores ouvidos.

Quase metade dos profissionais (49,09%) afirmou que, em suas empresas, os líderes e gestores de segurança respondem diretamente ao diretor de tecnologia (CIO). Em 18,18% dos casos, os profissionais reportam ao diretor de operações (COO) e apenas 9% deles respondem diretamente ao CEO.

Para efeitos comparativos, a última edição do relatório Global State of Information Security Survey, produzido pela PwC mostrava que 40% dos gestores desta área respondiam diretamente aos CEOs de suas empresas, 27% ao Conselho e 24% a um CIO. "Em contraste com os dados da PwC, que mostram fortalecimento do papel do gestor de segurança por sua proximidade junto ao alto comando das organizações, os novos dados coletados mostram que o Brasil ainda precisa amadurecer", destaca o CEO da Tempest Security Intelligence, Cristiano Lincoln Mattos.

A preocupação permanece quando falamos sobre investimentos em cibersegurança. Mais da metade das empresas ouvidas informa que o orçamento anual de segurança da informação representa até 2% do faturamento anual. Destas, 34,5% afirmam que o investimento não ultrapassa 1%. Por outro lado, para 2019, 38,8% das companhias ouvidas afirmaram que a expectativa e incrementar este orçamento em ate 20%.

Um dos quadros mais relevantes levantados no estudo foi como as empresas enxergam a sua maturidade em relação ao tema. Como o Brasil está abaixo dos níveis adequados, principalmente quando comparados com mercados maduros como o norte-americano e o europeu, as respostas tendem a mostrar uma visão distorcida sobre maturidade em cibersegurança, demonstrando que a preocupação das empresas brasileiras ainda está aquém do que deveria.

Praticamente 25% das corporações estão nos estágios "Inexistente" ou "Inicial", ou seja, possuem poucos recursos estruturados e sem visão abrangente ou apoio da empresa. Além disso, 30% consideram que suas empresas possuem um nível estabelecido de maturidade.

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