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Economia

- Publicada em 18 de Abril de 2019 às 03:00

Ibovespa cai 1,11% e dólar tem alta para R$ 3,9471

A dificuldade de articulação do governo que levou ao adiamento da votação do relatório da Previdência na CCJ da Câmara impôs perda firme ao Índice Bovespa nesta quarta-feira, 17. A possibilidade de o texto sofrer alterações já na fase de admissibilidade renovou os temores de que a reforma seja mais difícil que o esperado - e que ao final traga impacto fiscal muito aquém do necessário. Com isso, a ordem no mercado de ações foi reduzir a exposição ao risco, o que levou o Ibovespa a uma queda de 1,11%, aos 93.284 pontos.
A dificuldade de articulação do governo que levou ao adiamento da votação do relatório da Previdência na CCJ da Câmara impôs perda firme ao Índice Bovespa nesta quarta-feira, 17. A possibilidade de o texto sofrer alterações já na fase de admissibilidade renovou os temores de que a reforma seja mais difícil que o esperado - e que ao final traga impacto fiscal muito aquém do necessário. Com isso, a ordem no mercado de ações foi reduzir a exposição ao risco, o que levou o Ibovespa a uma queda de 1,11%, aos 93.284 pontos.
No pior momento do dia, o Ibovespa chegou a marcar mínima em 93.337 pontos (-2,12%). A melhora das ações da Petrobras foi fator decisivo para uma desaceleração das perdas do índice no fechamento. Segundo operadores, pesou o silêncio da companhia após a entrevista coletiva de terça à noite. Minutos antes do final do pregão, a petroleira anunciou entrevista coletiva para as 18h para falar sobre política de preços. A informação tirou os papéis da companhia do terreno negativo, para um fechamento próximo da estabilidade, com altas de 0,10% (ON) e 0,11% (PN).
Entre as demais blue chips do mercado, também foram destaque os papéis do setor financeiro, com Santander (-3,06%), Itaú Unibanco PN (-1,55%) e Banco do Brasil ON (-1,32%) entre as mais significativas. O volume de negócios somou R$ 26,560 bilhões, incluindo o movimentado no exercício de opções sobre o índice.
Temores de desidratação precoce da reforma da Previdência e de uma tramitação morosa da proposta do governo no Congresso desencadearam uma corrida ao dólar. Como a liquidez no pregão de quinta deve ser reduzida, por conta do feriado na sexta-feira, investidores preferiram adotar uma postura defensiva e zerar posições vendidas na moeda americana. Afora uma leve queda no início dos negócios, na esteira de valorização de divisas emergentes após dados positivos da economia chinesa, o dólar passou o dia inteiro em alta e, com máxima de R$ 3,9471, encerrou os negócios com valorização de 0,85%, a R$ 3,9354 - maior preço de fechamento desde 27 de março deste ano.
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