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Economia

- Publicada em 17 de Abril de 2019 às 18:53

Eletrobras aprofunda estudos sobre venda e privatização, diz presidente

ENTREVISTA COM O DIRETOR-PRESIDENTE DA CPFL, WILSON FERREIRA JUNIOR,  PALESTRANTE CONVIDADO DO COMITÊ ESTRATÉGICO DE ENERGIA DA AMCHAM-POA, NO HOTEL PLAZA SÃO RAFAEL

ENTREVISTA COM O DIRETOR-PRESIDENTE DA CPFL, WILSON FERREIRA JUNIOR, PALESTRANTE CONVIDADO DO COMITÊ ESTRATÉGICO DE ENERGIA DA AMCHAM-POA, NO HOTEL PLAZA SÃO RAFAEL


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Agência Estado
O diretor presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Junior, afirmou que os estudos sobre o processo de venda da empresa continuam em andamento e estão sendo aprofundados. A maior dúvida é como será o processo, capitalização ou privatização.
O diretor presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Junior, afirmou que os estudos sobre o processo de venda da empresa continuam em andamento e estão sendo aprofundados. A maior dúvida é como será o processo, capitalização ou privatização.
"Abriu um período de avaliação dessas alternativas. Estamos aprofundando estudos em junho e devemos ter conclusão. Se vamos para capitalização olhando para eliminação do risco hidrológico, ou se vamos para um programa de venda da empresa", disse, durante evento organizado pela Fitch, nesta quarta-feira (17), em São Paulo.
Na ocasião, Ferreira voltou a se mostrar mais favorável ao processo pela capitalização como uma forma de fortalecer a empresa e dar a ela capacidade de fazer frente aos investimentos necessários para o setor.
"Ela não é capaz de enfrentar um programa de investimento nas proporções do que ela representa", defendeu, e acrescentou: "É preciso capitalizar a empresa, que tem importância no País."
O executivo explicou que, apenas para a empresa manter seu market share, ela teria de investir entre R$ 10 bilhões e R$ 14 bilhões. Segundo Ferreira, para os próximos anos, mantendo o nível saudável e alavancagem abaixo de 3 x, os investimentos ficariam na casa dos R$ 4 bilhões.
O executivo voltou a defender um enxugamento da folha de pagamento da companhia. A venda da empresa, segundo ele, não seria para tirá-la do Estado, mas "dos empregados" diante do forte "corporativismo dentro da empresa". "A empresa tinha 26 mil empregados. Chegamos a 13,5 mil. O drama principal é o drama da governança", afirmou.
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