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Economia

- Publicada em 18 de Abril de 2019 às 03:00

Argentina congela preços e tarifas de serviços públicos

O governo da Argentina anunciou nesta quarta-feira uma série de medidas com o objetivo de conter a inflação elevada e reativar o consumo no país. O presidente da Argentina, Mauricio Macri, que tenta a reeleição em outubro, decidiu congelar os preços de cerca de 60 produtos básicos e conter os aumentos das tarifas dos serviços públicos, em uma tentativa de frear a inflação que acumula aumento de 54,7% nos últimos 12 meses.

O governo da Argentina anunciou nesta quarta-feira uma série de medidas com o objetivo de conter a inflação elevada e reativar o consumo no país. O presidente da Argentina, Mauricio Macri, que tenta a reeleição em outubro, decidiu congelar os preços de cerca de 60 produtos básicos e conter os aumentos das tarifas dos serviços públicos, em uma tentativa de frear a inflação que acumula aumento de 54,7% nos últimos 12 meses.

As medidas fazem parte de plano acordado com o Fundo Monetário Internacional (FMI). Elas complementam a decisão da terça-feira do Banco Central da Argentina (BCRA), de congelar a banda cambial para o peso até o fim de 2019.

A medida se trata de um acordo entre o governo e as empresas com o objetivo de "aprofundar a luta contra a inflação e ajudar a reativar a economia".

Entre os produtos que manterão seus preços sem aumentos durante seis meses estão azeite, arroz, farinhas, leite, iogurte e açúcar, entre outros. Também foram incluídos alguns cortes de carne bovina.

Já entre os serviços públicos que não sofrerão aumentos estão eletricidade, gás, transporte público e telefonia móvel. O governo assumirá a diferença com algumas das empresas que os fornecem. As contas de telefones celulares e das linhas pré-pagas, por exemplo, serão congeladas por cinco meses, até dia 15 de setembro. Durante o inverno, haverá um desconto de 22% no preço do gás.

Além disso, famílias que já recebem ajuda social terão acesso facilitado a crédito. As medidas foram anunciadas semanas depois de ter sido registrado um aumento na pobreza no país no último ano como resultado da alta inflação - que só em março foi de 4,7% - e da queda da atividade econômica.

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