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16/04/2019 - 15h10min. Alterada em 09/09 �s 10h07min

F�brica de p�es congelados estreia nova planta em Gravata�

Nova unidade da Hiperpan em Gravata� vai levar capacidade de produ��o e gerar empregos

Nova unidade da Hiperpan em Gravata� vai levar capacidade de produ��o e gerar empregos


Divulga��o/Pardini Arquitetura e Engenharia/JC
L�via Rossa
O setor de panificação gaúcho ganha mais um investimento na Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA). A panificadora Hiperpan, há 30 anos no mercado, está concluindo a construção de uma nova unidade em Gravataí, onde já tem sua operação. A planta, que começa a funcionar em junho.
O empreendimento foi erguido no Distrito Industrial de Gravataí e é focado em pães congelados. A Hiperpan passará de uma capacidade de 650 toneladas de processamento por mês - sendo que os pães representam 80% do volume -, para 3,5 mil toneladas por mês. O investimento permitirá que a indústria eleve em 600% a capacidade de produção, informa a sócia e diretora administrativa, Elisângela Vargas Cardoso.
Com a nova estrutura, a diretora destaca que a intenção é diversificar a produção, com novas linhas de produtos. Há planos de abrir mercado fora do Estado. Hoje a empresa atende 80% do território gaúcho.
A obra começou a ser feita há quatro anos e teve atraso devido a complicações com construtoras, explicou a diretora. A previsão é de transferir aos poucos os setores que hoje estão na unidade antiga para a nova, após a metade do ano. A produção será a primeira a mudar. Até o fim de 2019, a atividade deverá estar complemente instalada na fábrica no distrito industrial.
A área construída soma 7,5 mil metros quadrados, com 1,5 mil metros quadrados de câmaras frias para manter estoque a 28 graus centígrados negativos. Elisângela explica que o quadro de pessoal deve aumentar. Hoje são 140 funcionários e há estudos para criar novos turnos de trabalho para dar conta da nova capacidade de produção. A empresa tem uma carteira de 900 clientes ativos, desde mercadinhos de bairro, grandes redes de supermercado a hotéis.
A Hiperpan cresceu na carona da mudança no modelo de operação das padarias dos estabelecimentos, que terceirizam cada vez mais o fornecimento. "Poucas padarias ainda produzem pão, muito porque conseguir padeiro é cada vez mais difícil, o que aumenta o custo para ter o profissional. Além disso, a produção em linha industrial garante a padronização e a qualidade do produto", completa Elisângela.
O carro-chefe da Hiperpan é o pão francês, que é assado no ponto de venda. A vantagem de fazer o pão congelado, segundo a diretora administrativa, é o processo mais simplificado de produção e o baixo custo. Depois vêm as linhas de salgados, que o consumidor encontra nos balcões das padarias. Opções congeladas dos salgados também deverão também ser comercializadas em freezers dos mercados para que o consumidor possa finalizar a preparação em casa, adianta Elisângela.
O arquiteto Flávio Pardini, da Pardini Arquitetura e Engenharia, que gerencia a obra, diz que a construção foi pensada de forma sustentável, buscando redução da geração de resíduos, reaproveitamento de água e economia de recursos naturais, como utilização de lâmpadas de LEDs e compressores ecológicos. Segundo Pardini, a concepção é tendência em projetos corporativos industriais, como em plantas de alimentos.
Outros dois empreendimentos reforçam a expansão do segmento na RMPA. A marca de pães Vital vai montar uma fábrica em Cachoeirinha, saindo da Capital, com abertura de 500 empregos diretos entre a unidade e lojas próprias, com investimento de R$ 40 milhões e quadruplicando a produção de pães embalados. A operação começa em 2020. Em 2016, a Panfácil, do Grupo Estrela, com sede em Canoas e com moinhos de farinha, inaugurou uma nova planta de panificados congelados, com injeção de R$ 45 milhões, e capacidade de processamento de 3,6 mil toneladas por mês.  
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