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Economia

- Publicada em 15 de Abril de 2019 às 10:08

Dólar tem viés de baixa, após rondar estabilidade

Agência Estado
O dólar à vista exibe viés de baixa na manhã desta segunda-feira (15), sob influencia do dólar fraco no exterior, após ter iniciado a sessão oscilando perto da estabilidade. O mercado opera na expectativas pela reunião do presidente Jair Bolsonaro com o ministro da Economia, Paulo Guedes, marcada para 16h.
O dólar à vista exibe viés de baixa na manhã desta segunda-feira (15), sob influencia do dólar fraco no exterior, após ter iniciado a sessão oscilando perto da estabilidade. O mercado opera na expectativas pela reunião do presidente Jair Bolsonaro com o ministro da Economia, Paulo Guedes, marcada para 16h.
Guedes tentará encontrar uma solução para a questão do diesel, após a ingerência política de Bolsonaro na Petrobras ter determinado a suspensão do reajuste de 5,7% no preço do combustível nessa quinta-feira (11). 
Às 9h25min desta segunda, o dólar à vista caía 0,09%, aos R$ 3,8849, após ter registrado mínima em R$ 3,8764 (-0,31%) e máxima aos R$ 3,8909 (+0,06%). O dólar futuro para maio estava em alta de 0,09%, aos R$ 3,8875.
Guedes chega nesta segunda-feira dos Estados Unidos. Nesse sábado (13), em Washington, onde participava de eventos do FMI e Banco Mundial, o ministro disse que é possível "consertar", caso Bolsonaro tenha feito alguma coisa "que não seja razoável" na economia. "Uma conversa conserta tudo", afirmou o ministro.
O mercado está na expectativa também pela reunião interministerial nesta segunda-feira, na Casa Civil, para tratar da política de reajuste para combustíveis. Nesta terça-feira (16), está programado um encontro de Bolsonaro com o presidente da petroleira, Roberto Castello Branco, para discutir a questão dos preços. Os agentes financeiros afirmam que a ingerência política coloca em xeque as novas regras de revisão de preços da estatal e cria um clima de desconfiança em relação aos planos da companhia de vender ativos, como as refinarias.
Há dúvidas, ainda, sobre o cronograma da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), ou seja, se a votação da PEC da Reforma da Previdência vai ocorrer antes ou depois da PEC do Orçamento Impositivo.
Por enquanto, o investidor digere a queda de 0,31% em janeiro (dado revisado) da economia brasileira em fevereiro deste ano. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) recuou 0,73% em fevereiro ante janeiro, na série com ajuste sazonal. O resultado veio dentro do intervalo projetado pelos analistas do mercado financeiro consultados pelo Broadcast Projeções, que esperavam resultado entre -1,00% e 0,30% (mediana em -0,25%). É o menor patamar para o IBC-Br com ajuste desde maio do ano passado (133,15 pontos).
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