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Economia

- Publicada em 12 de Abril de 2019 às 15:52

Itaú reduz previsão de crescimento do PIB de 2% para 1,3%

Segundo o banco, a revisão incorpora dados correntes mais fracos

Segundo o banco, a revisão incorpora dados correntes mais fracos


MARCELO G. RIBEIRO/JC
O Itaú Unibanco revisou para baixo a expectativa de crescimento econômico em 2019 de 2% para 1,3%. A equipe econômica do banco acredita que o crescimento esperado para 2020 também deve ser menor: a alta esperada de 2,7% foi reduzida para 2,5%.
O Itaú Unibanco revisou para baixo a expectativa de crescimento econômico em 2019 de 2% para 1,3%. A equipe econômica do banco acredita que o crescimento esperado para 2020 também deve ser menor: a alta esperada de 2,7% foi reduzida para 2,5%.
Segundo o banco, a revisão incorpora dados correntes mais fracos, além da percepção de um arrefecimento mais amplo da atividade à frente e queda mais lenta do desemprego. "Os índices de confiança apresentaram recuo generalizado em março e indicam risco de arrefecimento adicional da atividade à frente."
Para o PIB (Produto Interno Bruto) do primeiro trimestre, o Itaú agora prevê uma queda de 0,1% em relação ao trimestre anterior-com comparação a uma alta de 0,3% projetada anteriormente.
Em relatório, a equipe econômica do banco chama a atenção para a atividade industrial estagnada, com o uso da capacidade instalada ainda em patamar baixo.
Segundo o documento, não há também sinais de melhora do investimento. A expectativa, diz o banco, é que a medida de investimentos na economia deve apresentar nova queda no primeiro trimestre.
Com relação ao consumo das famílias, a expectativa é que continue em recuperação gradual.
A inflação medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) deve ficar em 3,6% no fim de 2019 e 2020, bem abaixo da meta de estabelecida pelo Banco Central, de 4,25% para 2019.
Segundo o banco, de forma "estritamente condicional à aprovação da reforma", o Itaú passou a projetar queda da taxa Selic dos 6,5% atuais para 5,75% em 2019 e 5,5% em 2020, como resposta ao ritmo lento de recuperação da atividade.
Pioraram as estimativas de déficit primário de 1,4% do PIB para 1,5% do PIB em 2019 e de 0,9% do PIB para 1,0% do PIB em 2020. O cenário também é estritamente dependente da aprovação da reforma da Previdência.
O banco manteve a projeção de taxa de câmbio em R$ 3,80 no fim de 2019 e R$ 3,90 em 2020.
Agência Folhapress
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