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Economia

- Publicada em 10 de Abril de 2019 às 13:05

Datafolha aponta que 51% dos brasileiros são contra reforma da Previdência

Marinho reagiu à pesquisa alegando que a rejeição ao assunto diminuiu nos últimos dois ano

Marinho reagiu à pesquisa alegando que a rejeição ao assunto diminuiu nos últimos dois ano


FABIO RODRIGUES POZZEBOM/AGÊNCIA BRASIL/JC
Pesquisa do Datafolha apontou que 51% dos brasileiros são contrários a reforma da Previdência Social, cuja proposta foi enviada pelo governo do presidente Jair Bolsonaro ao Congresso Nacional. A pesquisa indicou ainda que 41% dos ouvidos são favoráveis à mudança, 7% não sabem e 2% se dizem indiferentes. A maior oposição à reforma é verificada entre as mulheres (56%). Entre homens, 48% se dizem a favor e 45% contra, empate técnico (a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos).
Pesquisa do Datafolha apontou que 51% dos brasileiros são contrários a reforma da Previdência Social, cuja proposta foi enviada pelo governo do presidente Jair Bolsonaro ao Congresso Nacional. A pesquisa indicou ainda que 41% dos ouvidos são favoráveis à mudança, 7% não sabem e 2% se dizem indiferentes. A maior oposição à reforma é verificada entre as mulheres (56%). Entre homens, 48% se dizem a favor e 45% contra, empate técnico (a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos).
O secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, reagiu à pesquisa alegando que a rejeição ao assunto diminuiu nos últimos dois anos. "Boa parte da sociedade se apropriou desse tema", afirmou Marinho, em entrevista, nesta quarta-feira (10), à rádio Eldorado.
O secretário fez uma comparação com os dados levantados pelo Datafolha em 2017, quando a 71% dos brasileiros rejeitavam a proposta de mudanças nas regras de aposentadorias apresentada pelo ex-presidente Michel Temer.
Para convencer a população sobre a necessidade de uma reforma da Previdência a fim de ajustar as contas públicas, o governo "fará a sua parte", segundo Marinho, e continuará a promover uma campanha de esclarecimento. Ele acredita ainda que os debates no Congresso ajudarão a sociedade a entender a proposta.
Em fevereiro, o presidente Jair Bolsonaro enviou ao Congresso a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que altera as regras de aposentadorias. O texto ainda tem que ser aprovado pelos parlamentares para passar a valer. No começo do ano, a equipe econômica esperava que a proposta fosse aprovada pela Câmara e pelo Senado até julho.
A PEC ainda está na primeira etapa da Câmara -a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). Depois, será analisada por uma comissão especial e, posteriormente, pelo plenário. "A partir dessa discussão [na comissão especial] a própria dinâmica do Parlamento é que definirá o calendário. Mas eu não vejo razão para que não aconteça pelo menos a votação na Câmara no primeiro semestre", afirmou Marinho.
O secretário voltou a defender a troca do regime previdenciário atual pelo sistema de capitalização, no qual cada trabalhador faz a própria poupança para bancar a aposentadoria.
Na semana passada, Bolsonaro declarou que a ideia de se criar a capitalização não é essencial neste  momento. Marinho evitou comentar o assunto e apenas explicou que, na PEC, é dada a autorização para o novo regime ser criado. A discussão do modelo desse sistema seria em outro projeto de lei.
Ele também disse que Bolsonaro está defendendo a reforma da Previdência nas redes sociais e que irá explicar a proposta em viagens pelo Brasil, especialmente no Nordeste, região de alta rejeição às mudanças nas aposentadorias.
Com agência Folhapress
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