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Economia

- Publicada em 09 de Abril de 2019 às 13:55

Bolsas da Europa fecham em baixa, com projeções do FMI e pressão dos EUA na UE

Agência Estado
As bolsas europeias chegaram a oscilar mais cedo, mas terminaram a terça-feira, 9, em território negativo. Os índices acionários foram influenciados por projeções atualizadas do Fundo Monetário Internacional (FMI), pela postura mais dura dos Estados Unidos no comércio com a União Europeia e também pela abertura negativa nas praças de Nova York. Além disso, investidores continuaram com foco nas negociações sobre a saída do Reino Unido da UE, o Brexit.
As bolsas europeias chegaram a oscilar mais cedo, mas terminaram a terça-feira, 9, em território negativo. Os índices acionários foram influenciados por projeções atualizadas do Fundo Monetário Internacional (FMI), pela postura mais dura dos Estados Unidos no comércio com a União Europeia e também pela abertura negativa nas praças de Nova York. Além disso, investidores continuaram com foco nas negociações sobre a saída do Reino Unido da UE, o Brexit.
O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 0,47%, em 385,68 pontos.
Na noite de segunda-feira, o governo americano divulgou comunicado no qual detalhou a intenção de impor tarifas de US$ 11 bilhões sobre produtos europeus, como retaliação a subsídios concedidos à Airbus no continente. A própria empresa e a UE se pronunciaram, qualificando a reação como "exagerada", e ainda se espera pronunciamento da Organização Mundial de Comércio (OMC) sobre o assunto.
De qualquer modo, a administração do presidente Donald Trump disse que pretende agir rápido para retaliar os europeus, após a OMC decidir o caso. Diante disso, a ação da Airbus recuou 1,86% em Paris nesta terça.
Além disso, o FMI divulgou projeções atualizadas durante o pregão europeu, esperando crescimento menor no mundo em 2019 - de 3,5% antes previsto para 3,3% agora. Além disso, cortou expectativa para o PIB dos EUA neste ano e da zona do euro em 2019 e 2020. Depois da publicação desses números, as bolsas europeias pioraram.
A fraqueza em Nova York, após a abertura das bolsas americanas, também influenciou negativamente. Na frente política, seguiu o foco no Brexit. A premiê britânica, Theresa May, se reuniu com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, em busca de apoio para prorrogação das conversas sobre a saída britânica do bloco. Ainda nesta terça, May deve se reunir com o presidente da França, Emmanuel Macron, com o mesmo tema em pauta.
Na Bolsa de Londres, o índice FTSE-100 fechou em queda de 0,35%, em 7.425,57 pontos. No setor bancário, Barclays recuou 0,42%, enquanto entre as mineradoras Glencore cedeu 0,20%.
Em Frankfurt, o índice DAX caiu 0,94%, a 11.850,57 pontos, fechando na mínima do dia. Deutsche Bank teve queda de 0,73%, mas Commerzbank subiu 0,72%. A montadora Volkswagen cedeu 0,88%.
Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 registrou baixa de 0,65%, a 5.436,42 pontos, também encerrando na mínima. A petroleira Total recuou 0,77%.
Em Milão, o índice FTSE-MIB teve queda de 0,46%, a 21.671,78 pontos. A ação da Fiat caiu 1,11% e CHL teve baixa de 1,10%.
O índice IBEX-35, da Bolsa de Madri, recuou 0,32%, a 9.407,80 pontos. Santander teve baixa de 0,28% e CaixaBank, de 0,67%.
Na Bolsa de Lisboa, o índice PSI-20 cedeu 0,67%, a 5.275,60 pontos. (Com informações da Dow Jones Newswires)
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