Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 09 de Abril de 2019 às 16:25

Painel do Fórum da Liberdade destaca importância de agregar valor e conectar pessoas

Empreendedores contaram como alavancaram empresas com ideias diferentes

Empreendedores contaram como alavancaram empresas com ideias diferentes


LUIZA PRADO/JC
Empreender e agregar valor foram os principais temas do painel 'Empreendendo a Liberdade', realizado na manhã desta terça-feira (9) no Fórum da Liberdade, em Porto Alegre. A painel contou com a presença do cofundador e CEO da Brasil Paralelo, Henrique Viana, do CEO da Amaro, Dominique Oliver, e do diretor executivo da Escola de Administração Pública (Enap), Diogo Costa.
Empreender e agregar valor foram os principais temas do painel 'Empreendendo a Liberdade', realizado na manhã desta terça-feira (9) no Fórum da Liberdade, em Porto Alegre. A painel contou com a presença do cofundador e CEO da Brasil Paralelo, Henrique Viana, do CEO da Amaro, Dominique Oliver, e do diretor executivo da Escola de Administração Pública (Enap), Diogo Costa.
Comentando o início do empreendimento que comanda, Viana explicou que a Brasil Paralelo - empresa de mídia independente - surgiu da identificação de "necessidade de informação", buscando "explicar a História para as pessoas". Com apenas dez pessoas na equipe inicial, a empresa lançou-se na produção de documentários em um segmento que julgava ser pouco explorado, voltado ao ativismo político de direita. Até hoje, inclusive, a Brasil Paralelo não conta com profissionais formados na área audiovisual. “Somos uma empresa de fazer documentário sem ninguém do cinema ou jornalismo”, orgulha-se o empreendedor.
Atualmente, a Brasil Paralelo tem no currículo a realização de cinco séries documentais, que unem arte, storytelling (narrativa voltada para a contação de histórias) e conteúdo didático. O lançamento dos vídeos é gratuito, com cobrança de conteúdos pagos. Para Viana, é necessário para o empreendimento que o público "perceba valor" no produto. Conforme ele, o documentário 1964: O Brasil Entre Armas e Livros, lançado neste ano, "viralizou" em razão disso, motivando muitas pessoas a doar dinheiro para a mais para apoiar a iniciativa.
Em sua fala, o empreendedor suíço Dominique Oliver contou que veio em Brasil em razão de um estudo de mercados emergentes. Ele comentou o caso da empresa que comanda, a Amaro. Loja de roupas voltada ao público feminino, a Amaro transformou-se de uma empresa de tecnologia em um empreendimento que vende moda de uma maneira diferente, chegando ao cliente principalmente por plataforma digital, mas criando lojas físicas inteligentes batizadas de Guide Shops: lojas sem estoque, apenas para os clientes provarem as roupas e, depois, receberem-nas em casa.
Para Oliver, a moda é um dos segmentos da economia mais arcaicos, já que possui a realidade bastante definida de atacado, revenda e franquias. Ainda assim, ele afirma que a venda online surge para modificar o padrão existente. "As pessoas não querem mais roupas, querem emoções", completa. Segundo ele, um único produto pode ter até 150 atributos. Outra medida importante, define, é o uso de marketing e memes para "conectar as pessoas". 
Diretor executivo da Escola de Administração Pública (Enap), Diogo Costa trouxe números para exemplificar a realidade do empreendedorismo no Brasil. Em um dos dados, Costa afirma que o Brasil é bem colocado no ranking de empreendedorismo, o que traz à tona a discussão da dificuldade de empreender, já que existem muitos interessados na prática. Costa acredita também que, em países com índices baixos de empreendedorismo, é mais provável que esse tipo de iniciativa cresça por questão de necessidade, já que muitas pessoas ficam sem alternativas. 
Ele ainda tratou da visão que se tem no Brasil sobre as grandes empresas. "Os empregos mais estáveis não são nas pequenas, mas nas grandes empresas, as que pagam os melhores salários, mais eficazes na redução da pobreza e lideram a tolerância social. Discriminações são ruins para o próprio negócio", completa. Costa diz ainda que a essência das empresas é associar-se para a melhoria da sociedade de forma geral, e que é necessário haver cooperação social entre os setores, e não competitividade.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO