A escassez de notícias relevantes no cenário doméstico promoveu um pregão morno e de liquidez reduzida ontem no mercado brasileiro de ações. O Índice Bovespa alternou pequenas altas e baixas ao longo de todo o período e fechou com ganho tímido, de 0,27%, aos 97.369 pontos. Os negócios somaram R$ 12,017 bilhões, abaixo do R$ 16,2 bilhões da média diária de março.
O desempenho do Ibovespa teria sido pior não fossem as ações de empresas de commodities, que compensaram as perdas de outros setores, como o financeiro. Apoiadas na alta dos preços do petróleo, as ações da Petrobras terminaram o dia com ganhos de 2,15% (ON) e de 1,63% (PN). A venda da TAG, na sexta-feira, dentro do plano de desinvestimento da estatal, também continuou a produzir efeitos positivos. No caso de Vale ON ( 2,71%), o impulso veio da alta do minério de ferro no mercado chinês.
O dólar acelerou o ritmo de queda à tarde e fechou em baixa de 0,57%, a R$ 3,8496, menor nível desde 21 de março. Profissionais do mercado de câmbio destacam que o enfraquecimento da moeda no exterior ajudou o real a ganhar força, enquanto os agentes aguardam novidades sobre os próximos passos da reforma da Previdência. O dólar recuou tanto ante divisas de emergentes, como em relação a moedas fortes.