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Economia

- Publicada em 04 de Abril de 2019 às 18:35

Bolsas de Nova Iorque fecham sem sinal único com EUA-China no radar

O índice Dow Jones subiu 0,64%

O índice Dow Jones subiu 0,64%


TIMOTHY A. CLARY / AFP/JC
Agência Estado
Os principais índices acionários das bolsas de Nova Iorque fecharam seus pregões majoritariamente em alta nesta quinta-feira (4), com os investidores monitorando negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China, retomadas na quarta-feira, 3, com a chegada do vice-premiê do país asiático, Liu He, a Washington
Os principais índices acionários das bolsas de Nova Iorque fecharam seus pregões majoritariamente em alta nesta quinta-feira (4), com os investidores monitorando negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China, retomadas na quarta-feira, 3, com a chegada do vice-premiê do país asiático, Liu He, a Washington
Na Bolsa de Valores de Nova Iorque (Nyse), o índice Dow Jones subiu 0,64%, para 26.384,63 pontos, e o S&P 500 fechou a sessão subindo 0,21%, com 2.879,93 pontos. Já o índice eletrônico Nasdaq caiu 0,05%, perto da estabilidade, em 7.891,78 pontos.
Relatos divergentes sobre o andamento das negociações comerciais entre Washington e Pequim promoveram cautela entre os investidores. Pela manhã, o vice-presidente-executivo da Câmara Americana de Comércio, Myron Brilliant, afirmou que o presidente dos EUA, Donald Trump, poderia definir ainda nesta quinta uma data para o encontro com o presidente da China, Xi Jinping. Essa afirmação foi endossada por parte da imprensa americana, enquanto outros veículos também noticiaram que não havia planos para o anúncio da data, ampliando as incertezas.
No início da tarde, Trump afirmou que as negociações estão "indo muito bem", ao mesmo tempo em que disse que um acordo bilateral precisa ser "ótimo" para se concretizar. Nessa crença, ações de companhias ligadas ao setor industrial voltaram a se valorizar - casos da Caterpillar (+0,62%) e da 3M (+0,89%). Os papéis da Boeing também foram apoiados pelo otimismo de Trump com a possibilidade de um acordo, e também foram favorecidos pela divulgação de um relatório inicial sobre o episódio envolvendo o modelo 737 MAX 8 da companhia, que caiu na Etiópia.
Em uma investigação preliminar, autoridades etíopes constataram que a tripulação seguiu os procedimentos de emergência aprovados pela Boeing, mas não conseguiu salvar o avião mesmo assim. O presidente-executivo da Boeing, Dennis Muilenburg, pediu desculpas pelas vidas perdidas nos dois últimos acidentes. "Como os pilotos nos disseram, a ativação errônea da função MCAS pode aumentar o que já é um ambiente de alta carga de trabalho. É nossa responsabilidade eliminar esse risco. Nós o possuímos e sabemos como fazê-lo", disse ele em comunicado. A Boeing foi a ação do Dow Jones que mais se valorizou nesta quinta, subindo 2,89%.
Outro papel que integra o índice de blue chips da Nyse e que colaborou com os ganhos nesta quinta-feira foi a Walt Disney. As perspectivas positivas para a companhia, que lança ainda este ano o seu produto de streaming, o Disney+, movimentaram o mercado. O economista Drew Borst, do Goldman Sachs, por exemplo, apontou que este ano pode marcar "o início de uma nova era" da Disney, que pode roubar alguns dos assinantes da Netflix. Foi com base nesse cenário que as ações da Walt Disney subiram 1,98%, enquanto os papéis da Netflix caíram 0,51%, pressionando o Nasdaq.
Ainda no âmbito macroeconômico, os dados divulgados pelo Departamento do Trabalho americano voltaram a melhorar o ânimo dos mercados. A queda para 202 mil no número de novos pedidos de auxílio-desemprego é o menor nível para o indicador desde 1969. Para o economista Thomas Simons, do Jefferies Group, o dado reforça que o mercado de trabalho deve continuar "apertado". Além disso, essa foi a 213ª semana seguida com o indicador abaixo da marca simbólica de 300 mil pedidos, "uma evidência de que estamos nos aproximando do pleno emprego", ressaltou. O indicador, que mostrou um tom otimista quanto ao mercado de trabalho americano, foi divulgado um dia antes do relatório de empregos (payroll) dos EUA referente a março.
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