O custo da cesta básica de Porto Alegre, calculada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), registrou alta de 6,57% em março, passando de R$ 449,95, em fevereiro, para R$ 479,53.
Com o aumento, Porto Alegre está em terceiro lugar entre as cestas básicas mais caras do País, atrás apenas de São Paulo (R$ 509,11) e Rio de Janeiro (R$ 496,33). No ano, a cesta porto-alegrense ficou 3,19% mais cara, e, em 12 meses, avançou 10,31%.
Dos 13 produtos que compõem a cesta, o tomate (38,59%), a batata (34,27%), a banana (16,23%) e o feijão (6,94%) foram os alimentos que registraram as maiores altas na capital gaúcha. Dois itens ficaram mais baratos: a carne (-2,10%) e o açúcar (-0,86%). A farinha de trigo ficou estável (0,00%).
Segundo o Dieese, o salário-mínimo necessário deveria ser de R$ 4.277,04, ou 4,29 vezes o mínimo de R$ 998,00.