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Economia

- Publicada em 04 de Abril de 2019 às 03:00

Tensão com Paulo Guedes na CCJ preocupa investidor

O Índice Bovespa teve dois momentos distintos ontem, dia em que a principal expectativa girou em torno da audiência do ministro da Economia, Paulo Guedes, na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara. Pela manhã, o índice teve desempenho positivo e chegou a subir mais de 1%, para além do patamar dos 96 mil pontos. À tarde, com a sessão da CCJ já em andamento, o índice migrou para o nível dos 94 mil e assim permaneceu até o fechamento, aos 94.491 pontos, com queda de 0,94%.
O Índice Bovespa teve dois momentos distintos ontem, dia em que a principal expectativa girou em torno da audiência do ministro da Economia, Paulo Guedes, na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara. Pela manhã, o índice teve desempenho positivo e chegou a subir mais de 1%, para além do patamar dos 96 mil pontos. À tarde, com a sessão da CCJ já em andamento, o índice migrou para o nível dos 94 mil e assim permaneceu até o fechamento, aos 94.491 pontos, com queda de 0,94%.
Um dos fatores apontados para a perda de fôlego foi o clima de tensão na CCJ, com Paulo Guedes enfrentando a artilharia da oposição com alguns momentos de irritação. Enquanto alguns analistas minimizaram as animosidades da audiência, outros viram um cenário ainda de dificuldades na articulação do governo na tramitação da reforma da Previdência.
O cenário internacional foi influência majoritariamente positiva, com momentos pontuais de instabilidade. Predominou nos mercados ao redor do mundo a maior confiança no avanço das negociações entre Estados Unidos e China, e o menor temor de recessão na economia mundial.
Na análise por ações, o principal destaque de queda ficou com os papéis da Petrobras, que terminaram o dia com perdas de 2,10% (ON) e 2,65% (PN), ambas nas mínimas do dia. Segundo operadores, as ações da Petrobras estão à mercê de um momento de expectativa e especulação, dadas as incertezas do cenário. Na expectativa da conclusão do acordo sobre a cessão onerosa, os papéis também teriam reagido à tensão na CCJ, uma vez que refletem o risco político. Além disso, a expectativa de que a Caixa Econômica Federal venda sua participação na estatal também estaria afetando os papéis.
Após quatro sessões seguidas de queda, o dólar fechou em alta ontem com investidores adotando uma postura defensiva em meio a preocupações com o andamento da reforma da Previdência no Congresso Nacional.
Depois de passar a maior parte da parte da manhã e o início da tarde em terreno negativo, em meio a um ambiente externo benigno após sinais de acordo comercial entre China e EUA, o dólar se firmou em alta e renovou sucessivas máximas no decorrer da participação do ministro Paulo Guedes na CCJ da Câmara.
O dólar fechou a R$ 3,8780, alta de 0,55%. Apesar do repique desta quarta-feira, o dólar ainda acumula queda de 0,97% em abril, já que fechou março na casa de R$ 3,91.
Segundo operadores, a exaltação do ministro em meio a ataques previsíveis da oposição durante audiência na CCJ lançou dúvidas sobre a capacidade de Guedes para conduzir as negociações com o Congresso e expôs as falhas na articulação política do governo Jair Bolsonaro. Chamou a atenção o fato de os partidos em tese da base aliada terem deixado parlamentares contrários à reforma serem protagonistas na inquirição ao ministro.
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