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Economia

- Publicada em 03 de Abril de 2019 às 17:46

Bolsas de Nova Iorque sobem com comércio EUA-China no radar

Agência Estado
Os mercados acionários americanos encerraram a sessão desta quarta-feira (3) em alta, embora longe das máximas do dia, com apoio do renovado otimismo dos agentes com as negociações comerciais entre Estados Unidos e China. Em Washington, a delegação chinesa comandada pelo vice-primeiro-ministro Liu He tem conversas com autoridades americanas em um cenário no qual a imprensa aponta que a maior parte das questões comerciais entre os dois países foi resolvida. Indicadores acima do esperado na China e na Europa também contribuíram para apoiar a busca por ativos considerados mais arriscados, mas novos sinais de fraqueza em solo americano voltaram ao radar após a atividade do setor de serviços nos EUA desapontar em março.
Os mercados acionários americanos encerraram a sessão desta quarta-feira (3) em alta, embora longe das máximas do dia, com apoio do renovado otimismo dos agentes com as negociações comerciais entre Estados Unidos e China. Em Washington, a delegação chinesa comandada pelo vice-primeiro-ministro Liu He tem conversas com autoridades americanas em um cenário no qual a imprensa aponta que a maior parte das questões comerciais entre os dois países foi resolvida. Indicadores acima do esperado na China e na Europa também contribuíram para apoiar a busca por ativos considerados mais arriscados, mas novos sinais de fraqueza em solo americano voltaram ao radar após a atividade do setor de serviços nos EUA desapontar em março.
Não foi por acaso que as fortes altas em solo europeu não foram seguidas em Nova Iorque, onde o índice eletrônico Nasdaq mostrou o melhor desempenho entre os principais indicadores americanos ao subir 0,60%, para 7.895,55 pontos. Em Wall Street, o índice S&P 500 avançou 0,21%, para 2.873,40 pontos; e o Dow Jones ganhou 0,15%, para 26.218,13 pontos.
O pregão desta quarta foi marcado por um movimento técnico que deu apoio tanto ao S&P 500 quanto ao Nasdaq. Nesta quarta, a média móvel de 50 dias dos dois indicadores ultrapassou a média móvel de 200 dias, um fenômeno conhecido como "golden cross", que, para muitos analistas, indica que os mercados passarão por uma transição de bearish market para bullish market. Maior corretora independente dos EUA, a LPL Financial espera que o S&P 500 chegue ao fim do ano com 3 mil pontos e destacou que abril pode ser um mês no qual os ganhos das bolsas nova-iorquinas terão continuidade, tendo em mente o forte desempenho histórico das ações em abril.
No pano de fundo para a nova rodada de alta em Wall Street esteve a nova rodada de negociações comerciais sino-americanas, agora em Washington. Liu He voltará a se encontrar com o secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, e com o representante comercial americano, Robert Lighthizer, para discutir questões comerciais e estruturais à medida que os americanos exigem que Pequim abra seu sistema financeiro e solucione problemas relatados por empresas dos EUA quanto ao roubo de propriedade intelectual. De acordo com o Financial Times, 90% das questões referentes a um acordo entre as duas partes estão resolvidas, mas os 10% finais configuram a parte mais difícil das conversas.
A perspectiva de que o impasse em torno do comércio sino-americano está se desfazendo deu apoio a ações de empresas de tecnologia, como Intel (+2,02%) e Apple (+0,69%), que têm sido afetadas pelas disputas tarifárias. O setor industrial, porém, apresentou perdas capitaneadas por Boeing (-1,54%), Caterpillar (-0,66%) e General Electric (-1,37%), apesar da recuperação da atividade do setor de serviços na China, na Alemanha e na zona do euro como um todo. Isso porque nos EUA, o índice de atividade de serviços elaborado pelo Instituto para Gestão de Oferta (ISM, na sigla em inglês) caiu mais do que o esperado, ao passar de 59,7 pontos em fevereiro para 56,1 pontos em março.
"Esperamos que a fraqueza econômica nos EUA tenha impacto sobre o mercado de ações. O S&P 500 se recuperou quase totalmente do tombo sofrido no fim do ano passado, mas não achamos que ele continuará em trajetória ascendente, já que o crescimento da economia americana está em desaceleração", apontou Nikhil Sanghani, da Capital Economics, em relatório enviado a clientes.
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