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Economia

- Publicada em 01 de Abril de 2019 às 10:49

Externo favorável permite alta do Ibovespa, que retoma os 96 mil pontos

Agência Estado
A valorização nos preços das commodities, em especial do minério de ferro e do petróleo, pode permitir o início de semana em alta para a Bolsa brasileira. Os ganhos são amparados pelo bom humor externo após dados da atividade industrial na China indicarem recuperação. Além disso, as bolsas europeias e as de Nova Iorque sobem, dando impulso para o Ibovespa retomar os 96 mil pontos na abertura.
A valorização nos preços das commodities, em especial do minério de ferro e do petróleo, pode permitir o início de semana em alta para a Bolsa brasileira. Os ganhos são amparados pelo bom humor externo após dados da atividade industrial na China indicarem recuperação. Além disso, as bolsas europeias e as de Nova Iorque sobem, dando impulso para o Ibovespa retomar os 96 mil pontos na abertura.
"Em um momento de preocupação com o ritmo de retomada da atividade global, os dados trazem novo ânimo aos investidores", afirma em nota o economista Silvio Campos Neto, da Tendências Consultoria Integrada.
Às 10h26min, o Ibovespa subia 0,88%, aos 96.253,64 pontos, indicando o terceiro dia consecutivo de ganhos. Nessa quinta-feira (28), encerrou com elevação de 2,70% (94.388,94 pontos) e, nessa sexta-feira (29), de 1,09% (95.414,55 pontos).
No fim de semana, o governo chinês divulgou que o setor industrial do país voltou a se expandir em março. Também no Reino Unido, o PMI da indústria surpreendeu, ao alcançar o maior patamar desde fevereiro do ano passado.
Os ganhos das commodities podem beneficiar principalmente as ações das duas empresas com maior participação do Ibovespa - Vale e Petrobras. Entretanto, a cautela política segue no radar, enquanto se prossegue o processo para tentar se avançar na reforma previdenciária. Outro ponto, conforme profissionais do mercado são os assuntos envolvendo a Petrobras no fim de semana.
Um dos temas bastante aguardados da estatal diz respeito à cessão onerosa. E, sobre isso, a empresa disse não estar segura de quando e em quais condições a discussão do tema com o governo federal será concluída. No documento 20-F arquivado na Securities and Exchange Commission (SEC, a comissão de valores mobiliários dos EUA), a Petrobras inseriu esse debate com representantes dos ministérios da Economia e de Minas e Energia como um dos fatores de risco ao seu negócio.
Ainda envolvendo a estatal brasileira, o investidor deve avaliar o acordo firmado com Israel para participação da companhia nos leilões de gás natural e exploração de óleo daquele país.
"Os assuntos envolvendo a Petrobras, especialmente a cessão onerosa, deveriam ser levados em consideração. No entanto, o mercado pode avaliar aquilo que lhe convém. O índice futuro está subindo, refletindo calmaria externa. Pode ser que isso prevaleça", avalia um operador de renda variável.
Campos Neto, da Tendências, pondera que as incertezas domésticas continuam e podem limitar ganhos na Bolsa. Ainda assim, avalia que apesar das dificuldades claras de articulação política do governo, tem havido uma mobilização crescente para viabilizar a reforma, seja pelo empresariado ou mesmo por parte do mundo político. Isso mantém a expectativa de que o texto avance, mesmo que com percalços.
 
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