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Economia

- Publicada em 29 de Março de 2019 às 18:48

Ibovespa avança no dia, mas termina março com baixa de 0,18%

Empresas públicas e privadas, por sua vez, retiraram R$ 9,955 milhões da B3 no dia 25

Empresas públicas e privadas, por sua vez, retiraram R$ 9,955 milhões da B3 no dia 25


SUAMY BEYDOUN /AGIF/FOLHAPRESS/JC
Agência Estado
O mercado brasileiro de ações manteve nesta sexta-feira (29), o tom positivo da véspera e teve novo pregão de alta, sustentada pelo alívio com o arrefecimento da crise política. Embora o clima de tensão entre Executivo e Legislativo tenha diminuído sensivelmente, o investidor preferiu manter ativado o "modo cautela", à espera de avanços concretos na reforma da Previdência. Com isso, dizem os analistas, o mês de abril começará com as atenções focadas nas datas cruciais para o avanço da matéria no Congresso.
O mercado brasileiro de ações manteve nesta sexta-feira (29), o tom positivo da véspera e teve novo pregão de alta, sustentada pelo alívio com o arrefecimento da crise política. Embora o clima de tensão entre Executivo e Legislativo tenha diminuído sensivelmente, o investidor preferiu manter ativado o "modo cautela", à espera de avanços concretos na reforma da Previdência. Com isso, dizem os analistas, o mês de abril começará com as atenções focadas nas datas cruciais para o avanço da matéria no Congresso.
Em alta pelo segundo pregão consecutivo, o Índice Bovespa fechou aos 95.414,55 pontos, com ganho de 1,09% no dia e de 1,79% na semana. Já o mês de março, marcado pelo alcance do patamar histórico dos 100 mil pontos, terminou com baixa de 0,18%.
Para Stefany Oliveira, analista da Toro Investimentos, a chegada pontual do índice aos 100 mil pontos (no dia 18) refletiu um momento em que o mercado demonstrava confiança no avanço da reforma da Previdência, embora não houvesse fator concreto que validasse essa aposta. Agora, afirma, o otimismo deve continuar, mas não com o ímpeto que se viu nos dias que antecederam a crise política. O motivo é simples: a qualquer momento um novo atrito político pode surgir.
"A melhora da bolsa desde quinta-feira se baseou em fatores concretos que não existiam antes. A definição do ministro Paulo Guedes (Economia) como principal articulador da reforma e de Marcelo Freitas (PSL-MG) como relator da reforma na CCJ foram importantes e jogam as expectativas para 17 de abril, quando se espera a votação da admissibilidade da proposta", afirmou a analista.
Na próxima semana, as atenções devem se concentrar na audiência com Paulo Guedes na CCJ da Câmara, que deveria ter ocorrido na terça-feira (26). Segundo o relator, deputado delegado Marcelo Freitas, seu relatório será apresentado no dia 9.
Na análise por ações, os ganhos foram liderados pelos papéis de mineração e siderurgia, que avançaram alinhados com a forte valorização do minério de ferro no mercado à vista Chinês. A commodity, por sua vez, sofreu influência da redução da previsão de produção da Vale. A ação da mineradora brasileira terminou o dia com ganho de 3,31%. Também se destacaram CSN ON (+3,64%) e Usiminas PNA (+3,72%). O setor financeiro também contribuiu com o sinal positivo. Banco do Brasil ON subiu 1,46%.
No exterior, as bolsas de Nova Iorque registraram alguma instabilidade no dia, mas terminaram os pregões próximas das máximas.
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