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Economia

- Publicada em 29 de Março de 2019 às 15:56

Bolsas da Europa fecham em alta com otimismo EUA-China e Brexit no radar

Agência Estado
Os mercados acionários europeus fecharam em alta nesta sexta-feira, 29, impulsionados pelo otimismo com as negociações comerciais entre Estados Unidos e China. Investidores monitoraram, ainda, a terceira votação do acordo do Brexit da primeira-ministra britânica, Theresa May. O índice Stoxx-600 registrou alta de 0,60%, a 379,09 pontos.
Os mercados acionários europeus fecharam em alta nesta sexta-feira, 29, impulsionados pelo otimismo com as negociações comerciais entre Estados Unidos e China. Investidores monitoraram, ainda, a terceira votação do acordo do Brexit da primeira-ministra britânica, Theresa May. O índice Stoxx-600 registrou alta de 0,60%, a 379,09 pontos.
Em Londres, o FTSE 100 subiu 0,62%, a 7.279,19 pontos, e acumulou de 8,19% no primeiro trimestre de 2019. Já o DAX, de Frankfurt, avançou 0,86%, para 11.526,04 pontos, e ganhou 8,86% nos primeiros três meses deste ano. Em Paris, o CAC 40 registrou alta de 1,02%, a 5.350,53 pontos, e alta trimestral 13,10%. O FTSE MIB, de Milão, subiu 0,97%, e 16,17% de ganho trimestral. Em Madri, o Ibex 35 teve alta 0,72%, a 9.240,30 pontos, e alta de 8,20% no trimestre. O PSI 20, de Lisboa, subiu 0,56%, a 5.206,61 pontos, e avanço trimestral de 10,04%.
O Secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin, afirmou em sua conta no Twitter que ele e o representante comercial dos Estados Unidos, Robert Lighthizer, concluíram discussões comerciais "construtivas" na capital chinesa, Pequim. Mnuchin disse também estar ansioso para receber o vice-primeiro-ministro da China, Liu He, em Washington, para continuar o diálogo comercial entre os dois países na próxima semana.
Os negociadores chineses e americanos têm trabalhado linha por linha no texto de um acordo comercial bilateral, segundo pessoas próximas às negociações, de acordo com informações da Bloomberg.
No terreno político, o Parlamento do Reino Unido rejeitou o acordo de retirada do Brexit pela terceira vez, por 344 votos a 286. O documento foi votado separadamente da declaração política sobre a relação futura com a União Europeia (UE). Depois do resultado, a primeira-ministra Theresa May advertiu os parlamentares sobre como o Brexit sem acordo em 12 de abril passa a ser o padrão legal, a não ser que Londres peça um novo adiamento da separação a Bruxelas. Ela também reforçou que o seu governo "continuará pressionando" para que a saída do bloco transcorra de forma "ordenada".
"A rejeição do acordo Brexit de May por 58 votos significa que a duas semanas e oito horas até o Reino Unido sair da UE, ainda não há um caminho claro para o próprio Brexit, a economia e os mercados financeiros", avalia o economista-chefe para Reino Unido da Capital Economics, Paul Dales.
Quanto aos próximos passos rumo ao divórcio, ele analisa que a primeira-ministra pode se sentir tentada a realizar uma quarta votação, "mas é difícil ver o que vai mudar". Na segunda-feira, os deputados realizarão uma segunda rodada de votos indicativos sobre outras opções do Brexit. "A maioria de qualquer coisa (exceto contra nenhum acordo, que continua a ser o padrão legal) está longe de ser garantida e exigiria um atraso para ser implementada de qualquer maneira", afirma Dales.
Entre os indicadores, as vendas no varejo da Alemanha subiram 0,9% em fevereiro ante janeiro, acima do que previam analistas. Já o Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido cresceu 0,2% no quarto trimestre de 2018 ante o terceiro e registrou expansão anual de 1,4% no período. Na Espanha, o PIB mostrou expansão 0,6% no quarto trimestre de 2018 ante o terceiro, segundo dados finais divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) do país. Na comparação anual, o PIB espanhol teve expansão de 2,3% entre outubro e dezembro.
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