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Economia

- Publicada em 28 de Março de 2019 às 19:15

Dólar tem forte alta ante rivais, apesar de revisão para baixo do PIB dos EUA

O dólar subiu para 110,59 ienes e o euro recuou para US$ 1,1225

O dólar subiu para 110,59 ienes e o euro recuou para US$ 1,1225


NIKLAS HALLE'N/AFP/JC
Agência Estado
O dólar voltou a apresentar um dia de fortes ganhos em relação a outras moedas principais nesta quinta-feira (28), à medida que os investidores continuaram a precificar a diferença entre as taxas de juros nos Estados Unidos e em outras economias avançadas. O índice DXY, que mede a divisa americana contra uma cesta de outras seis moedas fortes, subiu ao menor nível em três semanas, em um cenário que se deu apesar da revisão para baixo do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) americano no quarto trimestre.
O dólar voltou a apresentar um dia de fortes ganhos em relação a outras moedas principais nesta quinta-feira (28), à medida que os investidores continuaram a precificar a diferença entre as taxas de juros nos Estados Unidos e em outras economias avançadas. O índice DXY, que mede a divisa americana contra uma cesta de outras seis moedas fortes, subiu ao menor nível em três semanas, em um cenário que se deu apesar da revisão para baixo do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) americano no quarto trimestre.
Próximo ao horário de fechamento das bolsas em Nova Iorque, o dólar subia para 110,59 ienes e o euro recuava para US$ 1,1225. Já o índice DXY saltava 0,44%, para 97,202 pontos.
O PIB anualizado dos EUA do quarto trimestre de 2018 foi revisado para baixo e passou de crescimento de 2,6% para expansão de 2,2%. Isso, contudo, não impediu que a moeda americana continuasse sua escalada e alçasse o DXY ao maior nível em três semanas. "As outras moedas do G-10 estão sendo esmagadas à medida que os bancos centrais em todo o mundo estão estabelecendo uma postura ainda mais 'dovish' do que o Federal Reserve (Fed) quando se trata de avançar na política monetária. A perspectiva pessimista está apenas alimentando a força de fanfarrão do dólar", disse a corretora da Tempus em nota a clientes.
Nesta quinta-feira, por exemplo, alguns dos principais integrantes do BCE e do Fed foram a campo para defender as posições de que os bancos centrais têm ferramentas disponíveis para que uma recessão seja evitada. Em Paris, o presidente do Banco da França, François Villeroy de Galhau, que está entre os mais cotados para o cargo de presidente do BCE, foi categórico ao dizer que o mundo está enfrentando uma desaceleração, não uma recessão, e enfatizou que tem em mãos ferramentas para deixar a política ainda mais acomodatícia. "Continuamos a acompanhar de perto a situação econômica. Para isso, temos disponíveis as ferramentas e espaço de manobra poderosos o suficiente para agir conforme necessário", disse.
Durante evento em Porto Rico, o presidente da distrital de Nova Iorque do Fed, John Williams, comentou que não vê risco elevado de recessão nos EUA nem em 2019 nem em 2020 e minimizou a inversão da curva de rendimentos dos Treasuries de curtíssimo prazo (três meses) e de longo prazo (dez anos). No entanto, nem o desdém de Williams em relação ao spread negativo entre os dois rendimentos ajudou as outras moedas e o dólar continuou sua escalada.
No Reino Unido, os investidores voltaram a enfrentar as incertezas em torno do Brexit. O processo de saída britânica da União Europeia se aproxima da reta final no Parlamento britânico, que deve ser palco, nesta sexta-feira, da votação do acordo firmado pelos europeus com o governo da primeira-ministra Theresa May. No entanto, com a oposição dos unionistas da Irlanda do Norte ao acordo da premiê, a libra despencava, no fim da tarde, para US$ 1,3057.
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