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Economia

- Publicada em 28 de Março de 2019 às 19:12

Bolsas de Nova Iorque fecham em alta diante de menor temor com recessão nos EUA

Os papéis de bancos apresentaram recuperação expressiva após perdas recente

Os papéis de bancos apresentaram recuperação expressiva após perdas recente


Bryan R. Smith/AFP/JC
Agência Estado
Os mercados acionários americanos encerraram o pregão desta quinta-feira (28), em alta em um cenário no qual dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) tentaram acalmar os ânimos em relação à possibilidade de recessão nos Estados Unidos. Papéis de bancos apresentaram recuperação expressiva após perdas recentes, mesmo após o Departamento do Comércio do país revisar para baixo o crescimento econômico americano do quarto trimestre.
Os mercados acionários americanos encerraram o pregão desta quinta-feira (28), em alta em um cenário no qual dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) tentaram acalmar os ânimos em relação à possibilidade de recessão nos Estados Unidos. Papéis de bancos apresentaram recuperação expressiva após perdas recentes, mesmo após o Departamento do Comércio do país revisar para baixo o crescimento econômico americano do quarto trimestre.
Em Wall Street, o índice Dow Jones chegou ao fim dos negócios à vista em alta de 0,36%, com 25.717,46 pontos, enquanto o S&P 500 subiu 0,36%, para 2.815,44 pontos. Já o índice eletrônico Nasdaq teve avanço de 0,34%, para 7.669,17 pontos.
O drama enfrentado pelos investidores recentemente quanto a sinais de desaceleração acentuada no crescimento da economia global fez com que a curva de rendimentos dos Treasuries de curtíssimo prazo (três meses) e de longo prazo (dez anos) se invertesse, em um movimento que geralmente ocorre antes de recessões nos EUA. Essa inversão se deu, ainda, em um momento de desaquecimento da economia americana. O Produto Interno Bruto (PIB) anualizado do país cresceu 2,2% no quarto trimestre, e não 2,6% como apontava a estimativa anterior do Departamento do Comércio. Ainda no quarto trimestre, os lucros corporativos nos EUA apresentaram queda de 1,7% em relação aos três meses imediatamente anteriores, em uma forte desaceleração na comparação com a alta de 0,9% observada entre julho e setembro.
De acordo com economistas consultados pela FactSet, os lucros das empresas que compõem o S&P 500 devem cair 3,8% na comparação anual, o que marcaria o primeiro declínio nos lucros desde o segundo trimestre de 2016. "O tombo das bolsas em Nova Iorque em dezembro na expectativa de desaceleração nos lucros corporativos, seguido da recuperação nas ações este ano, pode indicar que ele não vai ser tão ruim quanto se pensava inicialmente", disse o conselheiro sênior da Money Matters, Ken Moraif. "Os balanços, provavelmente, estarão em linha e não causarão grandes transtornos."
No campo da política monetária, foi a vez do presidente da distrital de Nova Iorque do Fed, John Williams, tentar acalmar o ânimo dos agentes. Durante evento em Porto Rico, ele comentou que não vê risco elevado de recessão nos EUA nem em 2019 nem em 2020 e minimizou a inversão da curva de rendimentos dos Treasuries. Foi com essa crença que, aproveitando a recuperação dos rendimentos dos títulos públicos americanos, papéis de bancos foram bastante procurados - casos do Citigroup (+2,06%), Morgan Stanley (+1,35%) e Bank of America (+1,11%).
Já as ações do Facebook recuaram 0,19% depois que o Departamento de Habitação e Desenvolvimento Urbano dos EUA informou que está cobrando da empresa a violação de leis de moradia justa. Entre outros papéis de giant techs, a Apple subiu 0,13%, a Netflix ganhou 0,35% e a Microsoft teve avanço de 0,14%.
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